O impeachment do ministro Alexandre de Moraes, protocolado ontem, é visto pela oposição como um movimento “robusto”, mas enfrenta o grande desafio de conseguir que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, abra o processo.
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Conforme o jornalista Cláudio Humberto, Pacheco, que planeja deixar a política para voltar a advogar junto aos tribunais superiores, é considerado um obstáculo quase intransponível para a iniciativa.
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Muitos apoiam o impeachment como uma oportunidade de pacificar o país. “Se ele faz o que faz agora, imagine na presidência do tribunal”, alerta um ministro do STJ.
Moraes deve se tornar vice-presidente de Edson Fachin em 2025 e assumir a presidência do STF em 2027. Caso Pacheco e seu possível sucessor, Davi Alcolumbre, não autorizem o processo, a alternativa seria eleger uma maioria conservadora no Senado em 2026.
Segundo a legislação, o impeachment de um ministro do STF é presidido no Senado pelo próprio presidente do Supremo, um cenário que a oposição deseja evitar. A aposta é que a “janela de oportunidade” para o pedido de impeachment está nos seis meses entre a posse do novo Senado e a posse de Moraes como presidente do STF.
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