O governo federal foi condenado a indenizar o ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em R$ 15 mil por danos morais, devido ao caso dos “móveis desaparecidos” do Palácio da Alvorada.
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A decisão, assinada pelo juiz Diego Câmara, é desta última segunda-feira (9). A Advocacia Geral da União (AGU) vai recorrer da decisão.
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O processo começou após alegações, no início de 2023, de que 261 itens, incluindo móveis, livros e obras de arte, haviam desaparecido do Palácio da Alvorada após a saída de Bolsonaro e Michelle.
Após dez meses de buscas, todos os itens foram encontrados dentro do próprio Palácio. A Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) informou que três vistorias foram realizadas para localizar os objetos.
Embora os itens tenham sido recuperados, a Secom afirmou que houve “descaso” por parte do ex-presidente e sua esposa.
O caso levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a passar o primeiro mês de mandato em um hotel, alegando deterioração nas residências presidenciais.
Bolsonaro e Michelle pediram uma indenização de R$ 20 mil e uma retratação pública de Lula, que foi negada pelo juiz Diego Câmara, que considerou que os esclarecimentos foram adequadamente divulgados. Em dezembro de 2023, foi divulgado que o governo federal gastou mais de R$ 26 milhões em reformas e novos móveis para os palácios presidenciais.
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