A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE, divulgada nesta quinta-feira (15), mostra que a taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,9% no segundo trimestre de 2024. O índice recuou 1,0 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre e 1,1 ponto em comparação ao mesmo período de 2023.
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A queda foi observada em 15 estados, enquanto os outros 12 mantiveram estabilidade no indicador. Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%) apresentaram as maiores taxas, enquanto Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%) tiveram as menores.
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A desocupação foi de 5,6% para homens e 8,6% para mulheres. Entre os grupos raciais, a taxa foi de 5,5% para brancos e 8,5% para pretos, enquanto para pardos foi de 7,8%. A taxa foi maior para pessoas com ensino médio incompleto (11,5%) e menor para nível superior completo (3,6%).
A proporção de empregados com carteira assinada foi de 73,6%, com as maiores taxas em Santa Catarina (87,0%), Paraná (81,6%) e São Paulo (80,5%). A informalidade no Brasil foi de 38,6%, com maiores taxas no Pará (55,9%), Maranhão (55,7%) e Piauí (54,6%).
O rendimento médio real mensal foi de R$ 3.214, um aumento em relação ao primeiro trimestre de 2023 e ao mesmo trimestre de 2023. As maiores elevações foram no Sul (R$ 3.528) e no Nordeste (R$ 2.238). A taxa de subutilização da força de trabalho foi de 16,4%, com as maiores taxas no Piauí (33,0%) e as menores em Santa Catarina (5,8%).
O número de pessoas à procura de trabalho há dois anos ou mais caiu 17,3% em relação ao ano passado, e o percentual de desalentados foi de 2,9%, com os maiores índices no Maranhão (11,1%) e menores em Santa Catarina (0,3%).
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