More

    Lourena Cid utilizou recursos da Apex para visitar acampamento golpista

    Data:

    Durante seu mandato como chefe do escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) em Miami, nos Estados Unidos, o General Mauro Cesar Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, foi acusado de utilizar a estrutura da Apex para apoiar movimentos golpistas e participar do acampamento bolsonarista no Quartel-General do Exército em Brasília.

    ++Lula critica proibição de candidatura opositora na Venezuela

    Imagens divulgadas pelo colunista Aguirre Talento, do portal UOL, mostram o General Lourena Cid levando Michael Rinelli, diretor de Investimentos da Apex, ao acampamento golpista no QG do Exército em 3 de dezembro de 2022. Rinelli permaneceu no cargo mesmo após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva.

    ++TRE-PR inicia julgamento de Sergio Moro por suposto abuso de poder econômico e outras acusações

    Entre junho de 2019 e janeiro de 2023, o General comandou a agência brasileira em Miami, após ser indicado pelo então presidente Jair Bolsonaro, com quem tem uma relação de longa data.

    De acordo com a reportagem do UOL, a viagem de Lourena Cid e Michael Rinelli custou cerca de R$ 9,3 mil aos cofres da Apex. Ambos viajaram de Miami para Brasília entre 26 de novembro e 11 de dezembro de 2022, sob o pretexto de participar de uma confraternização da agência.

    No entanto, durante a visita, Lourena Cid levou dois funcionários da agência para conhecer a área militar de Brasília, sem informar que visitariam o acampamento bolsonarista.

    É relevante observar que o período da viagem de Lourena Cid coincide com a época em que a chamada “minuta do golpe” foi discutida entre a cúpula do governo Bolsonaro e os comandantes das Forças Armadas, segundo investigações da Polícia Federal.

    Apesar de não estar diretamente envolvido na suposta tentativa de golpe de Estado, Lourena Cid é investigado pela PF no inquérito sobre o “caso das joias”, que apura a venda irregular de presentes sauditas entregues a Bolsonaro durante visitas oficiais e comercializadas nos EUA.

    O Metrópoles tentou entrar em contato com Michael Rinelli, mas não obteve resposta até o momento. O espaço permanece aberto para manifestações.

    Não deixe de curtir nossa página  no Facebook   e também  no Instagram  para mais  notícias  do JETSS.

    Mais Recentes

    Translate »