Imagens divulgadas pelo colunista Aguirre Talento, do portal UOL, mostram o General Lourena Cid levando Michael Rinelli, diretor de Investimentos da Apex, ao acampamento golpista no QG do Exército em 3 de dezembro de 2022. Rinelli permaneceu no cargo mesmo após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. (Foto: Alesp)
Entre junho de 2019 e janeiro de 2023, o General comandou a agência brasileira em Miami, após ser indicado pelo então presidente Jair Bolsonaro, com quem tem uma relação de longa data. (Foto: Alesp)
Por volta das 13h30 desta sexta-feira (22/3), o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ser interrogado pelo juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes. (Foto: Agência Brasil)
O STF relatou que, “após a conclusão da audiência para confirmar os termos da colaboração premiada, um mandado de prisão preventiva foi cumprido contra Mauro Cid por violação das medidas cautelares e obstrução da Justiça.” De acordo com o Supremo, Cid foi levado ao Instituto de Medicina Legal (IML) pela PF. (Foto: Agência Brasil)
Além de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) também estão entre os indiciados pela PF. Esta é a primeira vez que Cid e Bolsonaro são indiciados no caso das vacinas. (Foto: Instagram)
O vazamento do documento, em julho de 2021, foi o estopim para uma investigação da PF que chegou ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-chefe da ajudância de ordem da Presidência. (Foto: PF)
Os documentos, como a “minuta do golpe” encontrada na residência do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e o texto que, segundo o relato do ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, teria sido debatido com os comandantes das Forças Armadas, faziam parte desses esforços. (Foto: Agência Brasil)
Agora, segundo a coluna do Metrópoles, a expectativa de uma possível delação à CPMI do tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ficou enfraquecida. (Foto: Metrópoles)
Brasília (DF), 24/08/2023, O tenente-coronel, Mauro Cid, depoe na CPI da Câmara Legislativa do Distrito A decisão do Centro foi a pedido judicial expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). (Foto: Agência Brasil)
Entre os convocados estavam o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, seu pai, o general Mauro Lourena Cid, os advogados Frederick Wassef e Fabio Wajngarten, bem como os ex-assessores Marcelo Câmara e Osmar Crivellati. (Foto: Agência Brasil)
Esteve presente ainda o tenente-coronel Mauro Cid, que era ex-ajudante de ordens da Presidência. (Foto: Agência Brasil)
Reis é investigado por movimentações financeiras consideradas atípicas para o tenente-coronel Mauro Cid, também ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. (Foto: Agência Brasil)
Eles também querem convocar o ex-ajudante de ordens Mauro Cid para prestar depoimento novamente. (Foto: Agência Brasil)
Por meio de outra decisão aprovada em conjunto, os parlamentares obtiveram acesso às informações presentes nos celulares de Mauro Cid e Ailton Barros, que teriam debatido sobre a possibilidade de golpe em troca de mensagens após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). (Foto: Agência Brasil)
Durante seu mandato como chefe do escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) em Miami, nos Estados Unidos, o General Mauro Cesar Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, foi acusado de utilizar a estrutura da Apex para apoiar movimentos golpistas e participar do acampamento bolsonarista no Quartel-General do Exército em Brasília.
Imagens divulgadas pelo colunista Aguirre Talento, do portal UOL, mostram o General Lourena Cid levando Michael Rinelli, diretor de Investimentos da Apex, ao acampamento golpista no QG do Exército em 3 de dezembro de 2022. Rinelli permaneceu no cargo mesmo após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva.
Entre junho de 2019 e janeiro de 2023, o General comandou a agência brasileira em Miami, após ser indicado pelo então presidente Jair Bolsonaro, com quem tem uma relação de longa data.
De acordo com a reportagem do UOL, a viagem de Lourena Cid e Michael Rinelli custou cerca de R$ 9,3 mil aos cofres da Apex. Ambos viajaram de Miami para Brasília entre 26 de novembro e 11 de dezembro de 2022, sob o pretexto de participar de uma confraternização da agência.
No entanto, durante a visita, Lourena Cid levou dois funcionários da agência para conhecer a área militar de Brasília, sem informar que visitariam o acampamento bolsonarista.
É relevante observar que o período da viagem de Lourena Cid coincide com a época em que a chamada “minuta do golpe” foi discutida entre a cúpula do governo Bolsonaro e os comandantes das Forças Armadas, segundo investigações da Polícia Federal.
Apesar de não estar diretamente envolvido na suposta tentativa de golpe de Estado, Lourena Cid é investigado pela PF no inquérito sobre o “caso das joias”, que apura a venda irregular de presentes sauditas entregues a Bolsonaro durante visitas oficiais e comercializadas nos EUA.
O Metrópoles tentou entrar em contato com Michael Rinelli, mas não obteve resposta até o momento. O espaço permanece aberto para manifestações.