A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa conjunta com o presidente da França, Emmanuel Macron, após uma reunião bilateral no Palácio do Planalto. Macron está em visita de Estado ao Brasil esta semana. (Foto: Agência Brasil)
“Lamento a decisão. Inicialmente, a candidata designada pela Justiça para substituir uma candidata proibida tinha um grande impacto positivo. No entanto, é preocupante que essa sucessora não tenha conseguido registrar sua candidatura. Ela não foi impedida pela Justiça. Aparentemente, ela compareceu ao local, tentou acessar o sistema, mas não teve sucesso”, afirmou o presidente. (Foto: Agência Brasil)
A Plataforma Unitária Democrática (PUD), que representa os principais partidos de oposição ao presidente venezuelano Nicolás Maduro, pretendia registrar Corina Yoris, uma filósofa e professora universitária de 80 anos, como substituta designada de Maria Corina Machado, que era favorita nas pesquisas, mas foi condenada pela Justiça, recebendo a proibição de ocupar cargos públicos por 15 anos. (Foto: Agência Brasil)
Lula e Macron participaram de diversos eventos desde a chegada do presidente francês ao Brasil. Macron desembarcou na terça-feira (26) e foi recebido por Lula em Belém, no Pará. (Foto: Agência Brasil)
Durante o encontro com o presidente francês, Lula convocou outras nações a contribuírem para a preservação do bioma. (Foto: Agência Brasil)
Durante o evento, o presidente Lula destacou a importância do ProSub para o Brasil, posicionando-o como líder na construção de submarinos. (Foto: Agência Brasil)
A cerimônia de batismo e lançamento da embarcação, que contou com a presença dos presidentes dos dois países, Luiz Inácio Lula da Silva e Emmanuel Macron, ocorreu no Complexo Naval de Itaguaí, no sul do Rio de Janeiro. (Foto: Agência Brasil)
Lula concordou com a demanda de Macron para recebê-lo em Belém, sede da COP 30, na terça-feira (26), em vez da capital, como previsto pelo protocolo tradicional. (Foto: Agência Brasil)
Os levantamentos apontam que um dos principais motivos para essa desaprovação está relacionado à inação do Ministério da Saúde no combate à dengue. (Foto: Agência Brasil)
Em conversa privada com seus ministros, Lula relembrou a eleição presidencial de 1989, a primeira que disputou, mencionando que desde então optou por não se preocupar demasiadamente com os resultados de pesquisas. Naquela ocasião, apesar das previsões contrárias, ele avançou para o segundo turno contra Fernando Collor. (Foto: Agência Brasil)
Na reunião ministerial desta segunda-feira (18), há uma expectativa de que Lula pressione por ações positivas de seus ministros. (Foto: Agência Brasil)
“Hoje no Palácio do Planalto, temos reuniões cruciais. Discutiremos sobre a produção de alimentos e as medidas para diminuir os preços desses itens essenciais”, compartilhou Lula no X. (Foto: Agência Brasil)
A decisão foi em resposta às recentes repercussões envolvendo a Petrobras, com a intervenção de Lula. (Foto: Agência Brasil)
Conforme dados coletados nos dias 29 e 30 de agosto de 2023, 25% dos entrevistados na cidade de São Paulo classificavam a administração de Lula como ruim ou péssima. (Foto: Agência Brasil)
Em um intervalo inferior a sete meses, a reprovação ao governo Lula experimentou um aumento de nove pontos percentuais. (Foto: Agência Brasil)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também se manifestou sobre o tema, defendendo tarifas mais justas para o “povo pobre e trabalhador”. (Foto: Agência Brasil)
Os resultados divulgados pelo IPRI em suas pesquisas diferem da percepção de aprovação do governo Lula pela população brasileira. (Foto: Agência Brasil)
O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem repetido a necessidade de simplificar a complexa “colcha de retalhos” tarifária e proteger os consumidores mais vulneráveis. (Foto: Agência Brasil)
Levantamentos mais recentes do Ipri, realizados de 6 a 30 de janeiro de 2024, abrangendo uma amostra de 21.515 cidadãos de diferentes regiões do país, indicam que 62% dos brasileiros aprovam o desempenho do presidente Lula. (Foto: Agência Brasil)
Essas pesquisas renderam resultados notavelmente favoráveis ao governo Lula, conforme reportagem divulgada pelo Poder 360 nesta sexta-feira (8). (Foto: Agência Brasil)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua surpresa nesta última quinta-feira (28) diante do impedimento do registro da candidatura de Corina Yoris nas eleições presidenciais da Venezuela, agendadas para o dia 28 de julho.
A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa conjunta com o presidente da França, Emmanuel Macron, após uma reunião bilateral no Palácio do Planalto. Macron está em visita de Estado ao Brasil esta semana.
“Lamento a decisão. Inicialmente, a candidata designada pela Justiça para substituir uma candidata proibida tinha um grande impacto positivo. No entanto, é preocupante que essa sucessora não tenha conseguido registrar sua candidatura. Ela não foi impedida pela Justiça. Aparentemente, ela compareceu ao local, tentou acessar o sistema, mas não teve sucesso”, afirmou o presidente.
A Plataforma Unitária Democrática (PUD), que representa os principais partidos de oposição ao presidente venezuelano Nicolás Maduro, pretendia registrar Corina Yoris, uma filósofa e professora universitária de 80 anos, como substituta designada de Maria Corina Machado, que era favorita nas pesquisas, mas foi condenada pela Justiça, recebendo a proibição de ocupar cargos públicos por 15 anos.
“Portanto, foi algo que prejudicou uma candidata que, por coincidência, possui o mesmo nome da candidata que havia sido proibida de concorrer. O fato concreto é que não há justificativa jurídica ou política para proibir um adversário de se candidatar”, acrescentou o presidente, lembrando que ele próprio foi impedido de concorrer nas eleições de 2018 no Brasil devido a uma condenação e prisão decorrentes da Operação Lava Jato na época, embora esses processos tenham sido posteriormente anulados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2021, e ele tenha concorrido e vencido as eleições no ano seguinte.
Essas declarações de Lula surgem após o Ministério das Relações Exteriores (MRE) manifestar preocupação com o processo eleitoral na Venezuela em uma nota à imprensa divulgada na terça-feira (26). Essa foi a manifestação mais incisiva do governo brasileiro até então sobre o processo eleitoral no país vizinho.
“Eu disse a Maduro: garanta que [as eleições] sejam mais democráticas, pois é importante para a Venezuela retornar ao convívio internacional de forma normal”, reforçou Lula durante a coletiva de imprensa, mencionando uma reunião recente com o presidente venezuelano na Cúpula da Comunidade do Caribe (Caricom) na Guiana.
Respondendo à mesma pergunta, o presidente da França também condenou o impedimento da candidatura de oposição na Venezuela e endossou as palavras de Lula.
“O contexto no qual estas eleições estão ocorrendo não pode ser considerado democrático. Precisamos seguir o exemplo do presidente Lula e intensificar nossos esforços para convencer o presidente Maduro e o sistema venezuelano a reintegrar todos os candidatos, com a presença de observadores regionais e internacionais. Condenamos veementemente a retirada de uma candidata deste processo, e espero que seja possível reconstruir um novo contexto nas próximas semanas ou meses. Não devemos nos desesperar, mas a situação é grave e piorou na última semana”, apontou Macron.