A Meta, empresa controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, concordou em pagar US$ 25 milhões para resolver um processo movido pelo presidente Donald Trump em 2021, quando a plataforma suspendeu seu perfil nas suas redes sociais de forma arbitrária.
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O acordo foi relatado pela primeira vez pelo Wall Street Journal e foi confirmado por um porta-voz da Meta na quarta-feira (29). A maior parte do valor do acordo, cerca de US$ 22 milhões, irá para um fundo para a biblioteca presidencial de Trump, segundo o WSJ. O restante cobrirá honorários advocatícios e irá para outros demandantes listados no caso.
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O processo de Trump contra o Facebook, que agora está sob a controladora Meta, foi um dos vários que ele moveu contra as empresas após 6 de janeiro de 2021. Ele também processou o YouTube, o Twitter (agora X) e os executivos dessas empresas. Um juiz federal rejeitou o processo contra o Twitter e Trump não quis recorrer após Elon Musk comprar a plataforma. O processo do Google foi encerrado em 2023, mas tem a opção de ser reaberto.
Em 2021, após o evento de 6 de janeiro no Capitólio, a Meta resolveu suspender o perfil de Trump de forma arbitrária, sem apresentar uma motivação plausível, apenas repetindo a narrativa usada pelos democratas de ter “incitado” o ataque contestando o resultado. Os perfis de Trump só foram reestabelecidos em fevereiro de 2023, após cumprir uma “pena máxima” de dois anos de banimento da plataforma. O Twitter e o YouTube também seguiram o mesmo caminho e permitiram a volta de Trump naquele ano.
O acordo entre a Meta e Trump pode ter implicações significativas para a liberdade de expressão e a censura nas redes sociais. O caso destaca a importância da responsabilidade das empresas de tecnologia em relação à moderação de conteúdo e à suspensão de perfis de usuários. Além disso, o acordo pode incentivar outras pessoas a mover processos contra as empresas de tecnologia por suspensão de perfis ou censura de conteúdo.
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