O rapper e produtor musical Sean “Diddy” Combs continuará preso após ter seu terceiro pedido de fiança negado pela Justiça dos Estados Unidos. Segundo o portal TMZ, um juiz decidiu na quarta (17)-feira negar a solicitação, argumentando que não há condições que garantam a segurança da sociedade caso ele seja solto.
++Mesmo preso, Sean Diddy Combs é acusado de influenciar testemunhas e interferir em julgamento
A decisão foi baseada em diversos fatores, incluindo o risco significativo de manipulação de testemunhas e evidências diretas de comportamento violento por parte de Diddy. O juiz destacou um vídeo de 2016 que mostra o artista agredindo sua ex-namorada, Cassie, além de mensagens de texto entre eles que reforçam as acusações.
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Adicionalmente, a decisão mencionou o descumprimento de regras por parte de Diddy enquanto está sob custódia. Ele é acusado de pagar a outros detentos para usar seus códigos de acesso telefônico, permitindo que fizesse ligações para contatos não autorizados.
Entenda o Caso Diddy
Em novembro de 2023, a cantora de R&B Cassie entrou com uma ação judicial contra Sean “Diddy” Combs, seu ex-chefe de gravadora e namorado, acusando-o de estupro, de forçá-la a participar de encontros sexuais “esquisitos” e de abuso físico contínuo por cerca de uma década. Diddy negou “veementemente” as alegações.
Nos meses seguintes, mais de 20 processos foram movidos contra Combs — incluindo mais da metade deles após ele ser indiciado por acusações federais de tráfico sexual, conspiração para extorsão e transporte para se envolver em prostituição em setembro. Ele se declarou inocente e continua detido em uma prisão do Brooklyn, com o julgamento marcado para 5 de maio do próximo ano.
Dentre as acusações, destaca-se uma de assédio sexual, onde o artista teria drogado e estuprado uma menina de 13 anos durante uma festa, com a participação de outras duas celebridades. Segundo a Variety, o crime teria ocorrido em 2000.
A vítima relatou que estava tentando conseguir um ingresso para uma premiação da MTV e foi até a porta do evento, onde abordou várias limusines que chegavam. Em uma das tentativas, o motorista de um dos veículos convidou a menina para uma festa na casa de Diddy. Ela contou que assinou um termo de confidencialidade ao chegar na festa e, após consumir uma bebida oferecida, sentiu-se tonta e foi se deitar em um quarto vazio. De acordo com o processo, ela despertou enquanto estava sendo abusada.
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