O presidente americano Joe Biden destacou a índia, dentre os países considerados instáveis diante do conflito direto entre Rússia e Ucrânia dentro do QUAD (Fórum estratégico informal entre EUA, Japão, Austrália e Índia). O presidente discursou nesta segunda-feira (21) e classificou o momento como preocupante. A Índia não impôs sanções contra a Rússia, e nem aos países que compram equipamentos e energia do país. Os outros membros do grupo aplicaram pelo menos alguma punição ao Kremlin, e se posicionaram minimamente.
Biden promete resposta contundente a Moscou, caso se utilize armas químicas e biológicas, no que ele chamou de guerra brutal. Para ele, o uso do míssil hipersônico por Putin tem um motivo oculto por trás. Em reunião com o empresariado americano, o presidente também alertou para possíveis ataques hackers. A Ucrânia e o Ocidente afirmam que a guerra não está favorável para a Rússia, no entanto os ataques vêm se intensificando, e algumas cidades estão perto de serem dominadas. A cidade portuária de Mariupol vem sendo bombardeada desde o início da invasão em 24 de fevereiro, e tenta resistir mesmo com suas baixas. A captura da cidade tem grande importância para Putin, uma vez que estabeleceria um corredor terrestre entre a Crimeia e Donbass, e iria atrapalhar a economia da Ucrânia.
Em seu discurso, Joe Biden declarou que conhece Putin “muito bem”, e supõe antecipar seus passos. Para além, ele afirmou que o presidente russo não esperava que a aliança entre os membros da OTAN fosse tão concisa e eficiente, no que diz respeito à união e força. Desde o início do conflito, os EUA já enviaram suprimentos, armamento, ajuda humanitária, e cerca de 2 bilhões de dólares via membros da OTAN à Ucrânia. Segundo o governo americano, essa força está segurando os soldados russos e seus equipamentos. A forma mais contundente de atingir o Kremlin vem sendo a imposição de sanções, para prejudicar a economia do país e desestabilizar o comando.