O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, confirmou na sexta-feira (11) que o ex-presidente Jair Bolsonaro estará na capital paulista para uma agenda conjunta no próximo dia 22, a apenas cinco dias do segundo turno das eleições municipais.
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Embora o encontro esteja definido, uma ala de políticos de centro, próximos a Nunes, tem pressionado para que o evento seja discreto, sem grandes manifestações públicas. Esses aliados, que preferem manter Bolsonaro à distância da campanha, acreditam que a presença do ex-presidente poderia gerar divisões desnecessárias.
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Durante a confirmação, o prefeito do MDB afirmou que o encontro deve contar com a presença de lideranças do Partido Liberal (PL), mas não deu certeza sobre a possibilidade de gravações de Bolsonaro para seu programa eleitoral.
Apesar do discurso público de união contra Guilherme Boulos, o candidato do PSOL, os aliados centristas de Nunes não escondem o desconforto com o que consideram oportunismo político por parte de Bolsonaro, especialmente após o primeiro turno.
No primeiro turno, quando Pablo Marçal ameaçava a candidatura de Nunes, Bolsonaro manteve certa distância da capital paulista. Agora, com Nunes liderando a corrida contra Boulos, Bolsonaro busca se aproximar.
“Ele dizia discretamente que apoiava o Ricardo, mas só elogiava o vice dele, que foi indicado pelo próprio Bolsonaro. Agora, ele precisa mais do Ricardo do que o contrário”, comentou um político próximo ao prefeito.
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