O Palácio do Planalto não recebeu bem a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, que determinou que o governo Lula (PT) combata os incêndios em todo o Brasil dentro de 15 dias.
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Conforme divulgado pelo jornalista Cláudio Humberto do Diário do Poder, nesta quinta-feira (29), assessores consideram a medida um “fogo amigo”, causando irritação entre ministros da Esplanada, especialmente Rui Costa (Casa Civil), responsável pela força-tarefa contra o fogo.
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A situação se agrava com a lembrança de que o investimento em “Controle e Fiscalização Ambiental” caiu significativamente durante a gestão de Dino no Ministério da Justiça. Em 2022, sob Jair Bolsonaro, o programa recebeu R$23,2 milhões, mas em 2023, sob Dino, o valor caiu para R$4,1 milhões e, até agora, em 2024, nenhum pagamento foi efetuado.
A decisão de Dino foi tomada em ações movidas pelo PT e Rede, que acionaram o STF por queimadas durante o governo Bolsonaro. O caso, que estava parado desde junho, voltou a ganhar atenção devido aos incêndios recordes e à nuvem de fumaça que atingiu o Centro-Sul do país.
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