O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, anunciou nesta terça-feira (11) que o governo Lula (PT) decidiu anular o leilão público que visava comprar 263 mil toneladas de arroz.
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A medida foi tomada devido a suspeitas de irregularidades e “fragilidades” das empresas vencedoras do leilão em realizar a importação do alimento.
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“A decisão é anular esse leilão e proceder a um novo, mais ajustado, para contratar empresas que possam entregar arroz de qualidade pelo melhor preço”, afirmou Pretto. Não há data definida para o novo leilão.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, reforçou que o governo não recuará e abrirá um novo edital para a compra do grão. Ele mencionou que a CGU (Controladoria-Geral da União) e a AGU (Advocacia-Geral da União) auxiliarão no processo.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, destacou que o Brasil tem um equilíbrio entre produção e consumo de arroz, e garantiu que o abastecimento não será comprometido. Ele ressaltou a necessidade de aperfeiçoar o edital para garantir transparência e modernidade no novo leilão.
Leilão do Arroz
Na semana anterior, o Brasil comprou 263,37 mil toneladas de arroz, representando 87,79% do total de 300 mil toneladas inicialmente previstas. A Conab desembolsou R$ 1,3 bilhão dos R$ 1,7 bilhão autorizados.
A compra foi autorizada pela Justiça Federal após uma batalha judicial, motivada pela resistência de setores produtivos gaúchos e parlamentares da oposição. A medida visava conter a alta de preços após enchentes no Rio Grande do Sul, responsável por 70% da produção nacional de arroz.
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