Na última terça-feira (2), na cidade de Diadema (SP), foi preso um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Distrito Federal, suspeito de tentar assassinar um senador paraguaio em 2010.
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Elton Ramos da Silva, conhecido como Índio, de 40 anos, foi capturado em sua residência, onde se entregou sem oferecer resistência às autoridades. Durante a operação, foram apreendidas duas espingardas, pistolas, munições, explosivos, equipamentos de tecnologia e circuito fechado, celulares, documentos de veículos, além do estatuto do PCC.
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O ataque ao político paraguaio ocorreu em Pedro Juan Caballero, quando Elton Ramos da Silva e outros membros do PCC dispararam mais de 30 tiros contra o veículo que transportava Robert Acevedo. O motorista e o guarda-costas do senador foram mortos no local, enquanto Acevedo ficou ferido no braço e de raspão na cabeça.
Na época, Elton Ramos da Silva foi detido por seu envolvimento no atentado, mas conseguiu fugir da prisão em 2011, após ser resgatado por comparsas armados que invadiram a penitenciária da cidade.
Em Brasília, Elton Ramos da Silva era uma figura de destaque na liderança do PCC, responsável por recrutar novos membros para a facção. O mandado de prisão foi emitido com base em informações fornecidas pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Distrito Federal (Ficco-DF).
O criminoso estava foragido desde o final de 2023 e possui histórico criminal por homicídio e tráfico de drogas. Ele já havia sido alvo da Operação Tabuleiro, realizada pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) da Polícia Civil do DF (PCDF) em 2014, quando foi detido e condenado.
Em 2020, Elton Ramos da Silva foi alvo de uma nova investigação da Draco, resultando em uma denúncia e processo em curso no Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT). O mandado de prisão cumprido durante a operação de terça-feira (2/4) é decorrente desta última investigação.
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Distrito Federal (Ficco-DF) é composta pela Polícia Federal, Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), Polícia Penal do DF, PMDF e PCDF, visando integrar e cooperar entre os órgãos de segurança pública para prevenir e reprimir o crime organizado e a criminalidade violenta.
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