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    PF indicia Bolsonaro por adulteração da carteira de vacinação contra Covid-19

    Data:

    A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público no âmbito do inquérito que investiga a adulteração da carteira de vacinação contra Covid-19.

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    Este indiciamento implica que o processo será avaliado pelo Ministério Público Federal (MPF), que é responsável por decidir se apresenta a denúncia à Justiça ou se arquiva o caso. A informação foi divulgada pelo G1.

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    Além de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) também estão entre os indiciados pela PF. Esta é a primeira vez que Cid e Bolsonaro são indiciados no caso das vacinas.

    Quanto aos crimes, a corporação acusa Mauro Cid de uso indevido de documento falso.

    Veja a lista dos indiciados pela PF:

    Jair Bolsonaro: inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa

    Mauro Cid: falsidade ideológica de documento público, inserção de dados falsos em sistema público, uso de documento ideologicamente falso e associação criminosa

    Gabriela Santiago Ribeiro Cid: falsidade ideológica de documento público, inserção de dados falsos em sistema público, uso de documento ideologicamente falso, uso de documento falso em nome de suas filhas Isabela Ribeiro Cid e Giovana Ribeiro Cid

    Gutemberg Reis: associação criminosa

    Marcelo Costa Câmara: inserção de dados falsos em sistema público

    Luis Marcos dos Reis: falsidade ideológica de documento público e inserção de dados falsos em sistema público

    Farley Vinicius Alcantara: falsidade ideológica de documento público e inserção de dados falsos em sistema público

    Eduardo Crespo Alves: inserção de dados falsos em sistema público

    Paulo Sérgio da Costa Ferreira: inserção de dados falsos em sistema público

    Ailton Gonçalves Barros: inserção de dados falsos em sistema público, falsidade ideológica de documento público e associação criminosa

    Marcelo Fernandes Holanda: inserção de dados falsos em sistema público

    Camila Paulino Alves Soares: inserção de dados falsos em sistema público

    João Carlos de Sousa Brecha: inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa

    Max Guilherme Machado de Moura: inserção de dados falsos em sistema público, uso de documento falso e associação criminosa

    Sérgio Rocha Cordeiro: inserção de dados falsos em sistema público, uso de documento falso e associação criminosa

    Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva: associação criminosa

    Célia Serrano da Silva: associação criminosa

    O que diz a defesa de Bolsonaro 

    Através do advogado Fabio Wajngarten, a defesa do ex-presidente expressou descontentamento com os “vazamentos contínuos, ou melhor, volumosos”. Wajngarten frequentemente argumenta que a PF intencionalmente vaza informações sobre investigações que envolvem Bolsonaro.

    “É lamentável quando a autoridade utiliza a imprensa para comunicar um ato formal que, logicamente, deveria ter caráter técnico e procedimental, ao invés de midiático e parcial”, escreveu Wajngarten.

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