A sessão solene realizada nesta quarta-feira (28) na Câmara dos Deputados, em homenagem ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), gerou grande controvérsia.
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A oposição ao governo Lula apresentou uma moção de repúdio ao movimento no mesmo horário do evento, às 9 horas.
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A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) apoiou a iniciativa do deputado Luciano Zucco (PL-RS), autor da moção.
Zucco argumenta que a homenagem ao MST representa um “desprezo” aos homens e mulheres do campo, “os verdadeiros responsáveis por alimentar o Brasil e o mundo.”
Ele cita ações do movimento como a invasão do Ministério da Agricultura, confrontos na Praça dos Três Poderes e conflitos com a Polícia Militar do Distrito Federal.
Solicitação
A homenagem ao MST foi solicitada pelos deputados João Daniel (PT-SE) e Valmir Assunção (PT-BA).
A Frente Parlamentar Invasão Zero também se manifestou contra a homenagem, convocando uma coletiva de imprensa para esta quarta-feira para discutir o repúdio à base de Lula, que lidera a homenagem ao movimento.
A polarização em torno da homenagem ao MST reflete a complexa questão da reforma agrária no Brasil.
O que é o MST
O MST, fundado em 1984, luta por uma distribuição mais justa da terra e por melhores condições de vida para os trabalhadores rurais.
O movimento é frequentemente acusado de invadir propriedades privadas e de utilizar métodos violentos em suas ações.
Por outro lado, seus defensores argumentam que o MST é um movimento social legítimo que luta por uma causa justa.
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