O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, voltou a criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (28).
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O motivo: a recente declaração de Lula sobre a atuação de Israel na Faixa de Gaza, que gerou uma crise diplomática entre os dois países.
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Katz exige que Lula peça desculpas por ter comparado os ataques israelenses na região ao extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial.
Na terça-feira (27), Lula negou ter usado a palavra “Holocausto” na comparação, mas Katz o considera “evasivo”.
Em uma publicação em português nas redes sociais, Katz acusou Lula de ofender a memória de 6 milhões de judeus assassinados.
“Lula, você disse que a guerra justa de Israel contra Hamas em Gaza é igual ao que Hitler e os nazistas fizeram com os judeus. Envergonhe-se e peça desculpas”, escreveu o ministro.
Katz também compartilhou uma imagem de um sósia de Lula segurando uma placa com a frase “Eu não disse Holocausto” em inglês.
Lula foi declarado “persona non grata” por Israel, o que significa que ele não é bem-vindo no país até que peça desculpas pela declaração. O governo israelense também cancelou uma reunião com o embaixador do Brasil em Jerusalém.
Em entrevista à imprensa no dia 18 de fevereiro, Lula comparou a operação militar de Israel na Faixa de Gaza com o Holocausto. A declaração gerou forte reação do governo israelense, que convocou o embaixador do Brasil para pedir explicações.
A crise diplomática entre Brasil e Israel repercutiu na comunidade internacional. Líderes de países árabes e da comunidade judaica criticaram a declaração de Lula, enquanto outros defenderam o direito à liberdade de expressão.
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