A Rússia, na figura de seu principal porta-voz Dmitry Peskov, afirmou nesta terça-feira (29) que as sanções econômicas impostas ao país se assemelham a uma “guerra total”. Para ele, o Ocidente empurrou o Kremlin para o canto, diante da expansão da OTAN. Enquanto isso, a retomada das negociações por um acordo de paz iniciaram hoje, na Turquia, com a
Peskov ainda declarou que as sanções contra a Rússia são hostis, e fizeram o país se sentir como se estivesse em guerra contra os EUA e aliados. Os países ocidentais já haviam afirmado que os russos estariam se preparando para se reinventar, pois os esforços bélicos estariam em crise. O Ministério da Defesa do Reino Unido afirmou que a Rússia deve reforçar seus esforços em 1000 mercenários do grupo militar privado Wagner. Peskov não confirma nem nega, mas declarou que as sanções impostas ao Kremlin são consideradas como inimigas a eles.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pediu que as sanções fossem renovadas, eficazes e substanciais. Declarou que os países que impõem sanções mais brandas deveriam se posicionar com mais firmeza. Além disso, pediu que os países continuem cedendo armas à Ucrânia. Para concluir, Peskov declarou que a Rússia não pensa em uso de armas nucleares, e que deve completar seus objetivos militares.