Juliette recebeu ajuda para superar trauma após BBB: ‘Tinha muito medo’

Juliette Freire revelou que está revendo sua passagem pelo BBB 21 pela segunda vez. A maquiadora resolveu assistir a todas as cenas mais uma vez para conseguir curar o medo que tem de lidar com as situações em sua vida. “Tinha muito medo de rever o que eu tinha passado, de ficar triste, de mudar quem eu era, de ficar com raiva das pessoas”, disse. 

Em entrevista ao podcast Quem Pod, Pod, nesta terça (23), ela explicou o motivo de ter separado um tempo em sua agenda para assistir ao reality da Globo. “Eu estou revendo [o BBB]. Da primeira [vez], minha psicóloga falou: ‘Você precisa superar isso, você precisa encarar’. Na primeira vez, eu vi para encarar aquilo, sair daquilo ali. Eu tinha muito medo de rever o que eu tinha passado [lá dentro], de ficar triste, de mudar quem eu era, de ficar com raiva das pessoas de tanto que eu escutava ‘você sofreu muito'”, contou. 

Da segunda vez, minha psicóloga falou assim: ‘Você precisa ver como você fica quando você está com medo’. Nos shows, por exemplo, eu ficava com muito pânico e não conseguia agir. Quando estou com medo, eu fico vulnerável, eu me fecho, viro uma criança boba e perco as palavras. Fico em um estado muito ruim. 

“É uma experiência muito forte e ninguém sai normal. Melhor ou pior, mas igual, nunca mais”, acrescentou.  

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Vida de famosa 

A campeã do Big Brother Brasil 21 também avaliou como sua vida mudou após ganhar fama e disse que os fãs esperavam que ela fosse uma pessoa mais ativa nas redes sociais. “As pessoas esperam até hoje. Foi um choque de realidade para mim. Ali eu estava sendo filmada, por mais que eu soubesse que tinha câmera, eu não produzia o conteúdo. Eu era passiva na situação. É um universo totalmente novo, e, quando eu saí, as pessoas esperavam que eu fosse uma influencer experiente e que ia fazer conteúdo. E eu fiquei frustrada. Eu não consigo entregar isso”, destacou. 

“Hoje, eu consigo encarar isso como um meio de comunicação. Mas é para as pessoas entenderem que a realidade é muito diferente da rede social. Eu confesso que eu imponho muito limite, querendo ou não, hoje eu sou a minha empresa. A minha vida é meu meio de trabalho, mas ainda é a minha vida. Eu tento estabelecer um limite para que eu não me sinta um objeto e nem me sinta agredida”, completou. 

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