Anitta não ficou calada diante das críticas que recebeu por causa de sua apresentação em um festival de música em Lisboa. A cantora comparou a própria trajetória com a de Carmen Miranda (1909-1955) e ainda mandou um recado para aquelas que a acusam de não ser modesta. “E quem disser que eu estou me achando? Está coberto de razão”, disparou.
A cantora compartilhou um texto do jornalista português André Carvalho Ramos, que questionou o porquê de tanto “escárnio” em torno da musicista. Ele criticou os colegas de imprensa que reduziram a artista ao figurino com muita pele à mostra e não deram a devida atenção ao seu discurso –como no apelo pela Amazônia.
Anitta compartilhou a publicação do apresentador da TVI nos Stories do seu Instagram nesta segunda (27). “Li esse texto e resolvi responder aqui. Por que? Porque tudo que estimula mudança ou evolução incomoda. ‘Até quando?’, ele pergunta. Até quando eu morrer, claro”, ponderou.
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“Aconteceu igual a rainha Carmen Miranda, aliás, perfeita junção de Portugal e Brasil, mas hoje em dia apenas. Na época, ela era vergonha nacional. Carmen não aceitava se submeter a ser o que o povo queria para ser amada. Ela queria revolucionar e ser ela mesma sem papinho furado”, acrescentou ela, ao traçar um paralelo entre sua carreira e a da “Pequena Notável”.
“Carmem foi crucial para a cultura durante os tempos de guerra. Lutou, batalhou, revolucionou. Mas faleceu triste pois não teve o reconhecimento merecido. E isso aprendi com minha musa. Se não quiser me reconhecer, não tem problema. Eu mesma me darei os meus merecidos créditos. E quem disser que estou me achando? Está coberto de razão. Mas a humildade sempre prevalecerá”, disse.
Anitta também soltou o verbo sobre as críticas que recebeu por ter erguido uma bandeira da Espanha, como se não soubesse que se tratava do país vizinho a Portugal: “Ah, e se algum fã argentino um dia quiser levar a bandeira do seu país para algum show meu no Brasil, por exemplo, não terei problema em pegar a bandeira da Argentina em solo brasileiro como agradecimento por ter viajado a outro país para me ver cantar. Minha música foi feita para unir. Meu show nunca vai ser um palco que apresenta rivalidade”, defende.
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