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    Dayane causa polêmica ao ignorar histórico de escravidão e dizer que africanos fugiram para o Brasil

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    A modelo e finalista do Big Brother Itália Dayane Mello se envolveu em mais uma polêmica na internet por comentário feito durante um bate-papo em A Fazenda 13, da Record. Em uma conversa com Tiago Piquilo, MC Gui, Gui Araujo e Valentina Francavilla, no início desta semana sobre a Segunda Guerra Mundial e o ditador Adolf Hitler, os peões falaram sobre a entrada de imigrantes e refugiados no Brasil na época.
    Interessado no tema, o cantor Tiago quis saber o que significava nazista e a ex-assistente de palco de Ratinho explicou: “Eles fugiam da guerra, navios vinham para fugir da guerra”, explicando por alto que alguns grupos de pessoas foram perseguidos na época e precisaram se refugiar em outros países para sobreviver.

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    Logo em seguida, Dayane falou: “O Sul do Brasil é todo alemão e português. Por que a maioria dos, tipo, a Bahia, o Nordeste, são todos “de cor”? Porque muitos da África fugiram para cá, negros. Por que o Brasil tem negros e brancos?”.
    Valentina emendou: “Por que tem muita mistura no Brasil, que é muito lindo. O Brasil é muito lindo porque tem de tudo um pouco”. “É, todas as raças”, concordou Dayane. “Miscigenado para caramba. Você nunca viu nos filmes de Hitler isso?”, perguntou Gui Araujo. Em seguida, a conversa dos peões foi cortada.
    Dayane foi duramente criticada por uma parte da web, apontando que ela ignorou uma parte da história do país, já que o contexto em que alemães, italianos, japoneses e portugueses vieram para o Brasil é totalmente diferente dos povos do continente Africano, dado ao sequestro de negros durante o período escravagista para serem escravizados no Brasil e vendidos como mercadoria, enquanto muitos dos europeus que fugiram para o país o fizeram de forma livre.
    Vários internautas ainda pontuaram o fato de a miscigenação do Brasil em algumas regiões ter sido fruto de abusos, já que muitas mulheres negras que foram escravizadas foram violentadas por fazendeiros, “senhores de escravo” e outras pessoas com poder na época.
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