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    Sociedade civil foca em transição energética e justiça climática no G20

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    Durante o Encontro Preparatório da Cúpula Social do G20, no Rio de Janeiro, entidades da sociedade civil destacaram a importância da transição energética e da justiça climática.

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    O documento inicial, que será entregue aos países do G20 em novembro, propõe um Plano Nacional de Mudança Climática centrado na adaptação e na resiliência para os grupos mais vulneráveis.

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    Entre as organizações envolvidas estão CNS, Instituto Clima e Sociedade, CUT, Cufa, MST, entre outras. Preto Zezé, presidente da Cufa no Rio, enfatizou a importância da participação popular no processo, lembrando que 20 milhões de brasileiros vivem em comunidades.

    As propostas incluem:

    Financiamento Climático: Rejeitar a financeirização da natureza e aumentar os compromissos de financiamento climático para os países em desenvolvimento.

    Inteligência Artificial e Dados: Criar um sistema nacional de dados ambientais que inclua tanto dados públicos quanto privados.

    Transição Energética Justa: Promover acesso universal à energia limpa, com proteção para ecossistemas e comunidades locais.

    Proteção da Biodiversidade Costeira: Implementar uma transição justa no setor pesqueiro e limitar usinas eólicas offshore que afetam a biodiversidade.

    Participação Social: Garantir uma transição justa com ampla participação social e proteção dos direitos trabalhistas.

    Agroecologia e Proteção Florestal: Apoiar uma transição agroecológica e proteger florestas e territórios indígenas.

    O documento final será discutido e entregue durante a Cúpula Social do G20, de 14 a 16 de novembro.

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