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    G20 Social: Governo defende espaço no orçamento para políticas propostas pela sociedade civil

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    Durante um evento preparatório para o G20 Social no Rio de Janeiro, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, destacou, nesta última terça-feira (20), a importância de os países do G20 garantirem orçamento para implementar políticas públicas sugeridas pela sociedade civil.

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    O G20 Social, criado pelo Brasil, oferece um espaço para a participação popular na formulação de políticas.

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    Mais de mil representantes participaram do encontro, que servirá de base para as reuniões do G20 Social em novembro, no Rio. As conclusões serão apresentadas aos líderes mundiais do G20. Macêdo enfatizou a necessidade de um debate livre e soberano, destacando temas como taxação de super-ricos e mudanças climáticas.

    A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu uma transição energética justa, com os países mais ricos liderando e apoiando as nações mais pobres. Ela também sugeriu que parte dos recursos para essa transição venha da taxação de super-ricos.

    “Existem aquelas [economias] que emitiram mais historicamente, existem aqueles [países] que ganharam mais transformando natureza em dinheiro e existem aqueles que emitiram menos e que ainda têm problemas sociais gravíssimos para serem enfrentados”, elencou.

    Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, ressaltou o papel do Brasil no combate à fome e a criação da Aliança Global, apoiada pelo G20.

    Uma nova plataforma online foi lançada para que pessoas de todo o mundo possam enviar propostas para o G20 Social até 9 de setembro. Além disso, o governo federal anunciou que o canal de comunicação do G20 terá conteúdo disponível em línguas indígenas, como o guarani, como parte de uma estratégia de comunicação colaborativa.

    Representantes de movimentos sociais, como a Central Única das Favelas (Cufa) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), destacaram a importância da participação popular nas discussões do G20, pedindo que essa prática continue em futuras presidências do grupo.

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