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    Tebet defende aumento do salário mínimo e redução do preço da picanha

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    Durante um evento ligado ao agronegócio em Campo Grande (MS), com a presença do presidente da República, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, compartilhou que Lula (PT) instruiu a equipe econômica a manter o salário mínimo valorizado, acima da inflação, e a tornar a picanha mais acessível para o consumidor brasileiro.

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    “A determinação do presidente Lula é clara: ‘Quero o trabalhador com carteira assinada, mas quero que ele receba um bom salário, que tenha renda’. Essa é a orientação dele, de que o salário mínimo seja sempre reajustado acima da inflação”, afirmou Tebet em seu discurso, antes do presidente.

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    Em seguida, ressaltou que outro objetivo que ela e os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Esther Dweck (Gestão) e Rui Costa (Casa Civil) estão firmemente comprometidos é o controle da inflação.

    “Com a inflação sob controle como está, não apenas os preços dos alimentos estão em queda – embora temporariamente o feijão e o arroz tenham subido, mas vão cair – quero dizer que estamos determinados a cumprir a orientação do presidente Lula. Carne vermelha na mesa de todos os brasileiros. Picanha mais acessível, presidente? Essa é a sua orientação, essa é a nossa missão”, acrescentou Tebet.

    O governo irá apresentar o salário mínimo para o próximo ano na próxima segunda-feira (15/4), ao enviar o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025 ao Congresso Nacional.

    O ato em Mato Grosso do Sul

    As declarações foram feitas durante um ato para celebrar a habilitação de 38 frigoríficos, que armazenarão carnes destinadas à exportação para a China. Essa foi a primeira visita do presidente ao Mato Grosso do Sul neste terceiro mandato.

    Além de Tebet, Lula está acompanhado pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro.

    O evento ocorreu em uma fábrica da JBS, uma grande empresa do setor administrada pelos irmãos Batista. A JBS foi um dos alvos da Operação Lava Jato, após o então presidente da empresa, Joesley Batista, aparecer em uma gravação com Michel Temer (MDB), na qual discutiam pagamentos. Joesley chegou a ser preso em 2018.

    Tebet também mencionou números que o presidente gosta, sobre os 13 milhões de brasileiros que saíram da linha de pobreza e a inserção de 2 milhões de pessoas no mercado de trabalho desde 2023.

    Por fim, a ministra detalhou os planos para a nova rota de integração do país, visando facilitar a exportação de produtos brasileiros pelo Oceano Pacífico.

    “Todos esses produtos não precisarão mais passar pelo Porto do Sul ou pelo Porto de Santos; poderão percorrer uma distância menor, de até 10 mil quilômetros, dependendo de onde estejam, para chegar à China. Estamos falando em reduzir a rota em até 21 dias”, explicou ela.

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