Nesta quinta-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou uma reunião com ministros para debater estratégias visando à redução dos preços dos alimentos, marcando o segundo encontro da semana focado nessa questão.
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“Hoje no Palácio do Planalto, temos reuniões cruciais. Discutiremos sobre a produção de alimentos e as medidas para diminuir os preços desses itens essenciais”, compartilhou Lula no X.
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Sob crescente pressão, o presidente está em busca de soluções para abaixar os custos de produtos básicos, como arroz e feijão, além de tentar reduzir os valores das tarifas de energia elétrica.
Os participantes da reunião de quinta-feira incluíram:
Rui Costa, ministro da Casa Civil;
Fernando Haddad, ministro da Fazenda;
Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária;
Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar;
Edegar Pretto, diretor-presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
No início da semana, na segunda-feira (11/3), Lula já havia se reunido com Fávaro e Pretto para discutir o assunto e, em uma entrevista concedida ao SBT News no mesmo dia, tratou da temática.
De acordo com o presidente, a redução dos preços é fundamental “para restabelecer a credibilidade junto à população brasileira”.
“Acredito que vamos começar a colher os frutos do que plantamos. A sociedade vai perceber a melhora. Para que a população se sinta satisfeita com o governo, é necessário que haja crescimento econômico, aumento dos salários e redução no preço dos alimentos”, destacou Lula.
A inflação de fevereiro foi pressionada pelos alimentos, conforme indicam dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variação de 0,83% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês foi influenciada principalmente pelo setor de educação, que teve um aumento de 4,98% devido ao retorno às aulas em 2024.
O setor de alimentação e bebidas também exerceu significativa pressão sobre a inflação, com um aumento de 0,95% e contribuindo com 0,20 ponto percentual no índice geral.
Dentro da categoria de alimentação no domicílio, houve um acréscimo de 1,12%, com destaque para itens como cebola (7,37%), batata-inglesa (6,79%), frutas (3,74%), arroz (3,69%) e leite longa vida (3,49%). Esse aumento foi atribuído a condições climáticas adversas, com temperaturas mais altas e mais chuvas, afetando a colheita de alguns desses produtos.
Já a alimentação fora de casa registrou um incremento de 0,49% em fevereiro, comparado a janeiro, quando havia subido 0,25%. O item refeição acelerou para 0,67% em fevereiro, frente a 0,17% em janeiro. O custo dos lanches foi de 0,25%, apresentando uma diminuição em relação ao mês anterior (0,32%).
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