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    Inflação oficial do Brasil acelera em dezembro, mas fica abaixo do teto da meta

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    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, ficou em 0,56% em dezembro de 2023, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (11/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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    O resultado de dezembro mostra que a inflação acelerou forte em relação a novembro, quando foi de 0,28%.

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    No acumulado de 2023, segundo o IBGE, a inflação oficial do país foi de 4,62%. Até novembro, o índice acumulado de 12 meses havia ficado em 4,68%.

    O resultado veio acima das estimativas dos analistas. O consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado, previa inflação mensal de 0,48% e, no acumulado de 12 meses, um índice de 4,54%. Divulgado há duas semanas, o IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial, ficou em 0,4% em dezembro.

    Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para o ano passado era de 3,25%. Como há intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta seria cumprida se ficasse entre 1,75% e 4,75%. A inflação brasileira de 2023, portanto, terminou o ano abaixo do teto da meta.

    O resultado é positivo para o Banco Central, que tem como objetivo controlar a inflação. A instituição elevou a taxa básica de juros (Selic) para 10,75% ao ano em 2023, o maior patamar desde 2016, para tentar conter a alta dos preços.

    Grupos de produtos

    O IBGE divulgou também os resultados por grupos de produtos e serviços. Todos os grupos pesquisados tiveram alta em dezembro. A maior variação (1,11%) e o maior impacto (0,23 ponto percentual) vieram do grupo de alimentação e bebidas, que acelerou em relação a novembro (0,63%). A segunda maior contribuição veio do segmento de transportes, com alta de 0,48%.

    No último mês de 2023, a alimentação em domicílio teve alta de 1,34%, influenciada pelos aumentos de batata-inglesa (19,09%), feijão-carioca (13,79%), arroz (5,81%) e frutas (3,37%).

    No grupo habitação, que avançou 0,34%, o preço da energia elétrica residencial subiu 0,54% em dezembro.

    No grupo de transportes, o resultado foi influenciado por mais um aumento nos preços das passagens aéreas (8,87%), subitem com a maior contribuição individual sobre o índice do mês (0,08 ponto percentual).

    Todos os combustíveis pesquisados pelo IBGE registraram queda de preços: óleo diesel (-1,96%), etanol (-1,24%), gasolina (-0,34%) e gás veicular (-0,21%).

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