O presidente dos EUA, Joe Biden, autorizou a Ucrânia a utilizar mísseis de longo alcance fornecidos pelo país na guerra contra a Rússia, segundo o The New York Times. A decisão marca uma mudança significativa na postura americana, motivada pelo envio de tropas norte-coreanas para apoiar as forças russas.
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Os mísseis devem ser usados contra tropas russas e norte-coreanas na região de Kursk, no oeste da Rússia, retomada pela Ucrânia em agosto. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que “os mísseis falam por si mesmos” e evitou divulgar detalhes.
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A permissão para o uso dos armamentos, antes um tabu devido às ameaças de represálias nucleares feitas por Vladimir Putin, ocorre em um cenário de tensões crescentes. Autoridades russas classificaram a medida como “um passo sem precedentes” que pode levar a uma terceira guerra mundial.
O envolvimento da Coreia do Norte, com o envio de até 50 mil soldados à Rússia, intensificou o conflito e elevou o alerta global. A Coreia do Sul e a Otan consideram o ato uma escalada perigosa e avaliam respostas, incluindo o fornecimento de armas à Ucrânia.
Enquanto isso, a Rússia reforça sua aliança militar com a Coreia do Norte, e tropas norte-coreanas estão sendo treinadas em bases russas para integrar futuras ofensivas. A guerra, iniciada em 2022, continua se agravando, com avanços das forças russas e novos desafios para a diplomacia internacional.
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