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    Governadora em exercício do DF diz que homem-bomba ameaçou matar Bolsonaro em mensagens

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    A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, revelou na quinta-feira (14), durante entrevista, que Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, morto após uma explosão em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), mencionou em mensagens de WhatsApp que também planejava matar o ex-presidente Jair Bolsonaro.

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    Ao ser questionada pela jornalista Denise Rothenburg sobre a possibilidade de pacificação política no Brasil após o ataque, Celina destacou que as mensagens encontradas no celular de Wanderley Luiz indicam desequilíbrio emocional e psicológico.

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    “Ele fala que queria matar o Bolsonaro também. Então, você não pode pegar uma investigação e dizer: ‘só isso aqui vale e isso aqui não vale’. Há um desequilíbrio emocional e psicológico perceptível nas ações que levam ao extremo. O extremo nunca vai ter bom senso, nunca vai tomar uma decisão republicana, nunca será capaz de dialogar, e é isso que precisamos combater”, afirmou Celina Leão.

    A governadora ainda comentou a postura de Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, partido ao qual Wanderley foi filiado em 2020, antes de Bolsonaro ingressar na legenda. Segundo ela, Valdemar demonstrou equilíbrio ao tratar do caso.

    A explosão, ocorrida nas proximidades do STF, está sendo investigada, e as declarações de Celina reforçam a necessidade de cautela e diálogo no atual cenário político brasileiro.

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