O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, reiterou nesta terça-feira (20) o interesse da empresa em compartilhar a gestão da petroquímica Braskem. A Petrobras detém 36,1% do capital da Braskem, enquanto a Novonor (antiga Odebrecht) possui 38,3%.
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A Novonor está em recuperação judicial e precisa vender sua participação na Braskem para quitar dívidas estimadas em R$ 15 bilhões.
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O predidente ressaltou que a Petrobras não está vendendo nem comprando a parte da Novonor, mas está buscando novos parceiros que possam se tornar sócios em igualdade de condições.
A empresa está acompanhando o processo de venda da Novonor e explorando, em conversas paralelas, potenciais parceiros.
Em seguida, ele confirmou que se reuniu com a Abu Dhabi National Oil Company (Adnoc) durante sua visita à Índia e ao Oriente Médio. A Adnoc tem interesse em adquirir o controle acionário da Braskem.
As conversas com a Adnoc são gerais e incluem a petroquímica, mas ainda são incipientes e de alto nível.
Prates reconhece que a Petrobras pode ser um fator determinante para o desfecho do negócio, mas a empresa não pretende exercer o direito de preferência e sim buscar um novo sócio.
O predidente descartou qualquer mudança nos preços da gasolina e do diesel no momento.
Atualmente, a Petrobras monitora os mercados para proteger o mercado brasileiro de oscilações desnecessárias.
Ao concluir, Prates apresentou uma fase piloto de tecnologia para aumentar a eficiência e descarbonização da produção de petróleo no campo de Mero, no pré-sal.
A tecnologia utiliza injeção de água e gás natural para recuperar mais petróleo e reduzir as emissões de carbono.
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