O desenvolvimento da inteligência artificial (IA) terá um impacto significativo no mercado de trabalho global, com 40% dos empregos sendo afetados, sobretudo nas economias avançadas. É o que afirma o Fundo Monetário Internacional (FMI), em relatório divulgado nesta segunda-feira (15).
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Para as economias avançadas e alguns países emergentes, o impacto pode ser ainda maior, chegando a 60% dos empregos. Isso ocorre porque os empregos mais qualificados, que são mais propensos a serem automatizados, são mais comuns nesses países.
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Os impactos da IA no mercado de trabalho não são necessariamente negativos. O relatório do FMI aponta que a tecnologia também pode gerar novos empregos e aumentar a produtividade. No entanto, é importante que os governos e as empresas adotem medidas para ajudar os trabalhadores afetados pela automação.
Entre essas medidas, estão a qualificação e requalificação dos trabalhadores, a criação de redes de segurança social para proteger os trabalhadores que perderem seus empregos e a redistribuição dos ganhos de produtividade gerados pela IA.
O relatório do FMI também alerta para o risco de aumento das desigualdades salariais com a adoção da IA. Isso ocorre porque a tecnologia pode beneficiar principalmente os trabalhadores com maior qualificação e renda.
Para mitigar esse risco, os governos podem adotar políticas de redistribuição de renda, como aumento dos impostos sobre a riqueza e subsídios aos trabalhadores com menores salários.
Em um contexto de abrandamento do crescimento global, a IA é uma oportunidade para aumentar a produtividade e promover o desenvolvimento econômico. No entanto, é importante que os governos e as empresas estejam preparados para os impactos da tecnologia no mercado de trabalho.
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