O beijo de Kelvin (Diego Martins) e Ramiro (Amaury Lorenzo) na novela “Terra e Paixão” é um marco na teledramaturgia brasileira. Dez anos depois de emocionar o país com Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso) em “Amor à Vida”, o autor Walcyr Carrasco celebra mais um sucesso que reafirma seu compromisso com a diversidade.
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A cena, que foi ao ar nesta terça-feira, 12 de dezembro, não só cativou o público, como também trouxe à tona uma importante discussão sobre representatividade.
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Em conversa com o Gshow, Carrasco compartilhou os bastidores dessa conquista.
“Sinceramente, a gente nunca espera o sucesso. O sucesso depende muito do jeito que você conta, o escândalo depende muito do jeito que você faz. Kelvin e Ramiro têm um traço de ingenuidade, de quase brincadeira, que faz com que o casal seja engraçado, simpático. E por causa disso eu apostava que ia dar certo, mas eu esperava, realmente, ver o resultado do público. E o resultado do público é ótimo! Eu devo principalmente aos atores, ao tom de leveza que a direção deu… e eu acho, sim, que eu devo um pouco a mim mesmo, porque eu fui contando aos poucos, devagar, pro público absorver e aceitar essa história. E aceitou, abraçou e torce por Kelvin e Ramiro.”
Carrasco vai além e discute seu papel como autor na transformação social.
“Como autor, acho que é minha obrigação falar dos temas importantes, que ajudam a transformar a sociedade pra melhor. Sinto que é um dever cumprido falar de assuntos que vão fazer as pessoas pensarem, serem justas, aceitarem o outro.”
O autor reconhece a pressão do público, mas não se rende a ela. Ele aborda o tema da homofobia enviando uma poderosa mensagem:
“Abram os olhos, abram os braços. Estejam prontos para aceitar o outro. Não adianta ficar achando ou desaixando, porque a felicidade vem. Se você gosta de alguém e aceita aquela pessoa, você é mais feliz.”
Com estas palavras, Carrasco reforça a importância do respeito e da aceitação na construção de uma sociedade mais justa e empática. “Terra e Paixão” e seu impacto representam mais um passo importante na jornada pela representatividade e pelo respeito à diversidade na teledramaturgia brasileira, um tema sempre atual e necessário.
O beijo de Kelvin e Ramiro é um momento histórico para a teledramaturgia brasileira. É um sinal de que a sociedade está caminhando para um futuro mais inclusivo e tolerante. É uma vitória para a comunidade LGBTQIA+ e para todos aqueles que acreditam no amor e na aceitação.
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