Boa parte da Europa depende de energia comprada da Rússia. Aproximadamente 40% de toda energia dos europeus advém dos russos. Moscou participa de 27% do fornecimento de petróleo e 46% do carvão. O produto mais necessário é o gás natural. Na manhã desta sexta-feira (01) o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que o fornecimento de gás não será completamente cortado. No entanto, o presidente russo assinou decreto que exige o pagamento pelo produto em Rublos, moeda russa.
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O processo de pagamento sofrerá alteração significativa, uma vez que a moeda será convertida. O Chanceler alemão, Olaf Scholz, insistiu que Berlim faça pagamentos em euro levando em consideração contratos já existentes para o fornecimento de gás entre os países. O representante da União Europeia afirmou que essa é uma tentativa de Putin para contornar as sanções que lhe foram impostas. Ele acusou o presidente russo de chantagem, e pretende recorrer a essa medida.
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Peskov deixou claro que essa medida pode ser revertida no futuro, caso seja apropriado. E que no momento a Rússia prefere receber por seus produtos em sua moeda local. Desde a invasão à Ucrânia, as sanções aplicadas pelos países ocidentais prejudicam a economia russa, com a intenção de pressionar Putin. Até o momento existem mais de 300 sanções aplicadas a políticos, empresários e ao país em si.
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