Desde os meses iniciais de 2020, o mundo foi assolado pela pandemia do novo coronavírus, que colocou em xeque a maneira como diversas atividades são realizadas ao redor de nossa sociedade.
Dentre os setores mais afetados pelo avanço da pandemia, temos o turismo, a educação e o comércio de maneira geral.
Estes setores sofreram um impacto drástico devido, principalmente, a transmissão do Sars-CoV-2, o vírus causador da COVID-19, que ocorre pelo contato direto com infectados, através de gotículas de saliva e afins.
Deste modo, todas as reuniões presenciais, congressos, eventos e atividades que promoviam a união e a aglomeração de pessoas foram suspensas.
No campo da educação, por exemplo, as aulas migraram para o sistema de ensino remoto e a continuidade das atividades foi garantida no modelo EAD, seja no ensino básico ou no ensino superior.
Contudo, dentro das universidades, como fazer seu relatório de estágio é obrigação do aluno, muitos universitários mantiveram suas atividades acadêmicas mesmo em um contexto de pandemia.
Porém, após praticamente dois anos de restrições sanitárias, algumas atividades começam a retornar a sua normalidade, mediante a vacinação. É o caso da educação e das aulas presenciais.
Hoje iremos ver um pouco mais sobre a dinâmica e estrutura do retorno das aulas no estado do Sergipe, a fim de entender um pouco mais das medidas tomadas para isso e também do cronograma deste retorno.
A retomada das aulas na rede municipal de Aracaju
No último dia 13, segunda feira deste mesmo mês de setembro, as aulas presenciais em 74 escolas municipais de Aracaju foram restabelecidas.
Após pouco mais de cinco meses funcionando apenas em um sistema de ensino remoto, ou seja, em um regime de EAD, cerca de 32 mil alunos retornam às aulas presenciais na capital do estado de Sergipe.
Ainda, de acordo com reportagem publicada no portal G1, este retorno será híbrido, ou seja, o modelo de aulas remotas ainda será oferecido para alunos que preferirem continuar suas atividades de maneira remota, por hora, por quaisquer razões que sejam.
No entanto, a maioria da rede de ensino particular pôde voltar às suas atividades presenciais já no mês de julho, enquanto as escolas da rede pública tiveram seu retorno no dia 17 de agosto.
Além disso, conforme a matéria publicada no portal G1, para o retorno das aulas serão disponibilizados itens como:
- Totem de álcool em gel
- Termômetro digital infravermelho
- Tapetes sanitizantes
- Fitas delimitadores
- Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Logo, as aulas irão retornar ainda sob cuidados, observações e especificações da Organização Mundial da Saúde.
Campanha de vacinação de adolescentes em Aracaju
Apesar do retorno otimista das aulas, este deve ser sempre acompanhado de uma campanha efetiva de vacinação de professores, servidores e alunos, para a diminuição de chances de contágio e transmissão no ambiente escolar.
As ações de vacinação em massa de adolescentes na cidade de Aracaju se iniciou no dia 11 deste mês de setembro e estão programadas para serem finalizadas no dia 17 deste mesmo mês.
O anúncio foi realizado pelo prefeito de Aracaju, Eduardo Nogueira (PDT), no dia 10 de setembro e os trabalhos para a vacinação coletiva, como dito, se iniciaram no dia 11.
Nesta campanha de vacinação serão vacinados grupos como:
- Adolescentes de 17 anos
- Idosos (Reforço)
- Maiores de 18 anos (Repescagem)
Ou seja, na campanha de vacinação realizada neste mês na capital sergipana, foram vacinados, além dos adolescentes, idosos com a dose de reforço e maiores de 18 anos que perderem a data agendada para sua vacinação.
Considerações finais sobre o tema
Com a disponibilidade de itens de proteção individual e de manutenção das medidas sanitárias, o retorno às aulas se torna muito mais seguro. Além disso, é necessário que seja discutida a capacidade que a escola terá para receber os alunos no retorno das aulas. Diversos especialistas apontam em um retorno gradual, prezando pela precaução e diminuição nos riscos de transmissão.
Ademais, é essencial que a campanha de vacinação efetiva de adolescentes e profissionais que atuam nas escolas seja realizada em conjunto, ou anteriormente ao retorno das aulas, visando atuar também para diminuir os riscos de transmissão e contágio nas dependências escolares.