Maria Villena de Souza Ferreira, uma carioca de 41 anos e moradora de Juiz de Fora, está grávida de 30 semanas e espera gêmeos.
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Ela tem deficiência visual e sempre teve dificuldades em conhecer as características físicas dos filhos durante o ultrassom, já que a descrição dos médicos varia.
Assim, alguns são mais detalhados, outros menos, mas ela sempre se emocionou ao ouvir o coraçãozinho dos filhos.
Recentemente, Maria teve a oportunidade de tocar uma reprodução em 3D dos bebês Fernando e Gabriela. Criado com tecnologia de impressão 3D, o modelo em tamanho real mostrou exatamente a posição e as características dos gêmeos, o que emocionou ainda mais a mãe.
“Foi a coisa mais maravilhosa do mundo”, contou Maria à revista Crescer. A impressão tridimensional proporcionou uma experiência sensorial única, dando-lhe uma noção mais precisa de como seus filhos são.
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Com isso, o projeto foi idealizado pelo ginecologista Heron Werner, com a colaboração da Dasa e da PUC-Rio, utilizando tecnologia inovadora na medicina fetal. O objetivo é ajudar gestantes com deficiência visual a se conectarem com seus bebês antes do nascimento, proporcionando uma experiência mais completa e emocional.
Além disso, a impressão 3D pode ser importante para o planejamento de cirurgias pós-natais, especialmente em casos de má-formações.
Maria, que nasceu com glaucoma congênito e perdeu a visão completamente há 15 anos, está ansiosa pelo momento do parto.
Ela descreve a gestação como algo planejado e desejado, e a notícia de que esperava gêmeos a surpreendeu. Embora tenha que adaptar seus planos para lidar com dois bebês, ela se sente confiante e grata por tudo o que a vida lhe proporcionou.
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