O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez um apelo aos líderes da União Europeia nesta quinta-feira (20) para aprovarem um orçamento de aproximadamente 5 bilhões de euros (US$ 5,4 bilhões) para a compra de munição de artilharia para Kiev.
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Zelensky destacou a importância do apoio da Europa para a Ucrânia, afirmando que “é crucial que o apoio dos nossos parceiros à Ucrânia não diminua, mas continue e cresça”. Ele também enfatizou a necessidade de investimentos em artilharia, afirmando que “investimentos na produção de armas são necessários em ambos” (Ucrânia e Europa).
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Durante discurso na cúpula da UE, Zelensky criticou a postura do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, que tem bloqueado medidas de apoio à Ucrânia. “É simplesmente antieuropeu quando alguém impede decisões importantes para todo o continente”, declarou.
Na última quarta-feira (19), Zelensky declarou que a Ucrânia havia aceitado a proposta de cessar-fogo incondicional, patrocinada pelos Estados Unidos. A informação foi divulgada após uma ligação com o presidente dos EUA, Donald Trump.
O objetivo do cessar-fogo é proteger civis dos ataques russos e discutir a implementação do cessar-fogo e outras questões de segurança. No entanto, a medida pode ser um ponto de tensão, já que Putin condicionou seu apoio ao cessar-fogo à garantia de que a Ucrânia não utilizaria o período para reforçar seu aparato militar.
Zelensky também acusou a Rússia de violar um cessar-fogo intermediado pelos Estados Unidos, que tinha o objetivo de interromper ataques à infraestrutura energética do país. Segundo ele, Moscou lançou quase 200 drones “Shahed” e UAVs durante a madrugada, deixando 10 feridos, entre eles quatro crianças.
Zelensky reforçou que a proposta de um cessar-fogo incondicional por 30 dias continua na mesa e responsabilizou o presidente russo, Vladimir Putin, pela continuidade da guerra. O presidente ucraniano também destacou a importância do apoio da Europa para a Ucrânia e enfatizou a necessidade de investimentos em artilharia e defesa aérea para proteger civis dos ataques russos.
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