Um desacordo entre os bilionários Elon Musk e Carlos Slim começou em 23 de janeiro, após Musk publicar um post em sua plataforma, o X, alegando que Slim tinha laços significativos com cartéis de drogas no México e que não teria conseguido se tornar bilionário sem estar envolvido com criminosos locais. No entanto, Musk não forneceu provas para suas afirmações.
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Em resposta à publicação de Musk, Slim encerrou a colaboração entre a América Móvil e a Starlink, empresa de Musk que fornecia internet via satélite. Essa decisão resultou em um prejuízo estimado em até US$ 7 bilhões para a Starlink.
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A atitude firme de Slim foi motivada pela percepção de que o ataque era uma ofensa direta à sua reputação. Além disso, Slim levou o ataque como pessoal, dado que ele é um dos principais acionistas do The New York Times, possuindo 16,8% do maior jornal do mundo.
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, defendeu Slim das acusações, chamando-as de “mentirosa” e destacando que não há “nenhuma investigação contra o empresário ou suas empresas” relacionada a envolvimentos com criminosos mexicanos. Ela também enfatizou que não permitirá que se faça uma associação do México com narcotráfico.
Com o fim da parceria, há danos para Musk que incluem o prejuízo financeiro e a perda de um parceiro estratégico na região durante um período de expansão de influência.
Após o término com a Starlink, a América Móvil anunciou planos de investir cerca de US$ 22 bilhões nos próximos três anos para fortalecer sua infraestrutura e diminuir a dependência de parcerias externas.
Carlos Slim é considerado o homem mais rico da América Latina e figura entre os 15 mais ricos globalmente. De acordo com a Forbes, sua fortuna é avaliada em quase US$ 80 bilhões. Slim e sua família dominam a América Móvil, líder em telecomunicações móveis na região. No Brasil, controlam marcas como Claro e Embratel. Além disso, detêm 76% do Grupo Carso, um dos maiores conglomerados latino-americanos.
O desacordo entre Musk e Slim terá consequências significativas para ambos. A perda da parceria com a América Móvil pode afetar a expansão da Starlink na América Latina, enquanto a decisão de Slim de investir em sua infraestrutura pode fortalecer a posição da América Móvil no mercado. Além disso, o desacordo pode ter implicações políticas e econômicas para o México e a região.
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