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    Ministro dos transportes da Coreia do Sul renuncia ao cargo após tragédia aérea: “penas foram encontradas”

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    Investigadores sul-coreanos e norte-americanos ainda estão investigando a causa da queda do voo 2216 da Jeju Air, que provocou uma onda nacional de luto com memoriais erguidos por todo o país. Em meio à tragédia, o ministro dos transportes, Park Sang-woo, anunciou, nesta terça-feira (7), que vai renunciar ao cargo.

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    O avião Boeing 737-800 voava da Tailândia para Muan, na Coreia do Sul, em 29 de dezembro, transportando 181 passageiros e tripulantes quando caiu de barriga para baixo em um aeroporto sul-coreano e bateu em uma barreira de concreto, formando uma bola de fogo. O acidente resultou em 179 mortos.

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    Os investigadores apontaram uma colisão com pássaros, um trem de pouso defeituoso e a barreira da pista como possíveis problemas. O piloto alertou sobre uma colisão com pássaros antes de tentar pousar pela primeira vez e depois caiu na segunda tentativa quando o trem de pouso não funcionou. Nesta terça, o investigador principal Lee Seung-yeol disse aos repórteres que “penas foram encontradas” em um dos motores recuperados do avião, mas alertou que uma colisão com pássaros não leva a uma falha imediata do motor.

    O ministro Park Sang-woo disse aos repórteres que “agiria apropriadamente” em relação ao desastre e que estava “discutindo os métodos e o momento adequados”. “Como ministro responsável pela segurança da aviação, sinto uma grande responsabilidade em relação a esta tragédia”, disse ele. O porta-voz do Ministério de Terras, Infraestrutura e Transporte disse que seus comentários foram “a oferta de renúncia do ministro”.

    Os partidos rivais da Coreia do Sul concordaram nesta terça em formar uma força-tarefa conjunta para investigar acidente aéreo da Jeju Air. A equipe de 15 membros é composta por sete do partido no poder e sete da oposição, além de um que não pertence a nenhum dos dois partidos, de acordo com o PPP. O comitê especial discutirá a investigação sobre as causas e dará apoio às famílias enlutadas dos mortos.

    A Jeju Air disse nesta terça que planeja cortar 188 voos internacionais partindo de Busan no primeiro trimestre do ano para melhorar a segurança operacional. O anúncio foi feito após a empresa ter anunciado anteriormente seu plano de cortar as operações de voo em 10 a 15 por cento até março por motivos de segurança. Além disso, o presidente-executivo da Jeju Air foi impedido de deixar o país.

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