Um homem de 29 anos, natural do Uzbequistão, foi detido por supostamente plantar a bomba que matou o tenente-general russo Igor Kirillov e seu assistente, de acordo com o Comitê Investigativo da Rússia, em uma declaração feita na quarta-feira (18).
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Kirillov, chefe das forças de proteção radiológica, biológica e química russas, foi morto em um ataque com bomba detonada remotamente, que estava instalada em uma scooter elétrica, estacionada em frente a um prédio de apartamentos a cerca de sete quilômetros do Kremlin.
O ataque aconteceu um dia após promotores ucranianos terem sentenciado Kirillov à revelia pelo uso de armas químicas durante a invasão da Ucrânia.
De acordo com a Rússia, o suspeito teria sido recrutado pelos serviços secretos ucranianos e chegou a Moscou sob suas ordens. Ele teria então colocado o dispositivo explosivo na scooter e alugado um carro equipado com câmeras de vigilância para monitorar a residência de Kirillov. As imagens foram enviadas online para os organizadores do ataque, na cidade de Dnipro, na Ucrânia. O dispositivo foi ativado remotamente após os soldados deixarem o prédio.
O comitê de investigação russa afirmou que o suspeito detido recebeu uma recompensa de US$ 100 mil e oferta de residência em um país europeu não especificado. A Rússia prometeu punir severamente os responsáveis pela morte de Kirillov, tratando o ato como um atentado terrorista.
O episódio é parte do contexto mais amplo da guerra entre Rússia e Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022. A invasão russa tem sido amplamente condenada internacionalmente, e Moscou enfrenta sanções econômicas severas. Em 2024, a guerra continua a aumentar em intensidade e risco, com o uso de armas mais poderosas e a intensificação das tensões internacionais.
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