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    Após a morte de CEO em NY, imagem de Luigi Mangione gera alvoroço nas redes; entenda a hibristofilia

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    Após a morte de Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, uma empresa de planos de saúde, ocorrida em Nova York, a imagem do suspeito, identificado posteriormente como sendo Luigi Mangione, que já está preso desde a última segunda-feira (9), tem gerado repercussão nas redes sociais.

    ++Luigi Mangione fala pela primeira vez após ser preso por suspeita de matar CEO da UnitedHealthcare

    Pouco depois do crime, uma foto do suspeito, usando um casaco marrom, ao sacar uma arma e matar o presidente da empresa em plena calçada, que estava em um hotel, foi divulgada, gerando uma onda de comentários.

    ++Suspeito de assassinar CEO da UnitedHealthcare é preso na Pensilvânia

    A imagem do homem, com sobrancelhas grossas e um sorriso atraente, desencadeou uma reação intensa nas redes sociais. Usuários de plataformas como X, Bluesky, Instagram, TikTok e Reddit começaram a comentar sobre sua aparência, destacando seu físico malhado e atraente.

    O interesse pelo suspeito se intensificou após sua prisão e a revelação de sua identidade e fotos, levando a uma verdadeira obsessão por parte de internautas.

    Esse fenômeno não é novo: criminosos que cometem crimes violentos frequentemente atraem atenção e até afeto, um comportamento conhecido como hibristofilia.

    Trata-se de uma perversão em que indivíduos sentem atração sexual por pessoas que cometeram crimes violentos, como homicídios ou estupros, com frequência múltiplos.

    Embora essa condição seja mais comum em mulheres, ela se manifesta de diversas formas e pode ser alimentada por crenças e fatores emocionais variados. Muitas dessas pessoas acreditam que podem mudar os criminosos, outras se sentem atraídas pela ideia de “cuidar” deles, ou até veem esses indivíduos como parceiros ideais, que não podem traí-las ou exigir tarefas domésticas.

    A jornalista Sheila Isenberg, autora do livro “Women Who Love Men Who Kill” (Mulheres que amam homens que matam), investigou o comportamento de mulheres que se relacionam com criminosos violentos.

    Ela argumenta que, para muitas dessas mulheres, não há atração pela violência em si, mas sim pela fantasia de que o criminoso é inocente ou, pelo menos, redimível. Muitas dessas mulheres vêm de famílias violentas, com pais controladores e abusivos, o que pode explicar parte do fascínio por figuras de poder e controle, mesmo que em contextos distantes, como em prisões.

    De acordo com Isenberg, a atração não vem da ideia de ser machucada, mas do fato de esses criminosos estarem fisicamente impossibilitados de causar dano – estão presos, longe de poderem exercer controle ou violência. A fantasia de um romance perfeito, apesar das circunstâncias impossíveis de se concretizarem, acaba tornando essa figura ainda mais atraente.

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