Após passar 14 anos com 98% do corpo afetado por vitiligo, um industriário de 54 anos recuperou grande parte da pigmentação da pele. A mudança ocorreu um mês após seu divórcio. Segundo o G1, ele recuperou cerca de 93% da coloração natural.
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Em 2009, o homem consultou um especialista que o alertou sobre a possível relação entre o vitiligo e a saúde emocional. Ao analisar sua vida, ele identificou que o relacionamento com a ex-esposa lhe causava ansiedade e estresse, especialmente devido a ciúmes e desconfiança.
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“A partir do momento que me libertei, os resultados apareceram, mas ainda lido com pequenas manchas em mãos e pés, ligadas a gatilhos menores,” comenta ele.
Atualmente, o industriário usa medicamentos tópicos e faz acompanhamento psicológico.
O que é o vitiligo?
Vitiligo é uma doença autoimune e não contagiosa que causa perda de coloração na pele devido à redução ou ausência de melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), fatores emocionais, genéticos e imunológicos podem influenciar seu desenvolvimento. A psicóloga e psicanalista Márcia Tolotti ressalta que, embora aspectos emocionais afetem a doença, a recuperação completa apenas com suporte psicológico não é garantida.
Existem diferentes classificações de vitiligo, como o segmentado (unilateral) e o bilateral (não-segmentado), que é o mais comum.
A dermatologista Juliana Piquet explica que o contraste das lesões é mais visível em peles escuras e que o vitiligo pode estar associado a outras doenças autoimunes, como tireoidite de Hashimoto e diabetes tipo 1.
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