O governo russo reagiu com cautela à vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA. De acordo com Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, o presidente Vladimir Putin não pretende parabenizar Trump imediatamente, mantendo uma postura reservada enquanto persiste a incerteza sobre as intenções do republicano em relação à guerra na Ucrânia.
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“Não podemos esquecer que estamos falando de um país hostil, envolvido direta e indiretamente na guerra contra nosso estado”, declarou Peskov. A Rússia, segundo ele, está monitorando “cuidadosamente” as informações sobre o resultado das eleições americanas, mas não emitirá uma avaliação oficial até que “palavras e ações concretas” sejam observadas.
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Peskov ainda ponderou sobre o papel dos EUA no conflito: “Os EUA têm a capacidade de contribuir para o fim do conflito, mas isso não pode ocorrer da noite para o dia, como Trump sugeriu. Veremos [com a posse de Trump] em janeiro se haverá uma mudança na política externa americana.”
Questionado sobre a possível reação de Trump à falta de congratulações de Putin, Peskov minimizou: “É praticamente impossível que as relações se deteriorem ainda mais, pois já estão em seu ponto histórico mais baixo.”
Enquanto Trump expressou dúvidas sobre o apoio contínuo dos EUA à Ucrânia durante a campanha, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, parabenizou Trump por sua “impressionante vitória eleitoral.” Em uma publicação na rede X, Zelensky expressou a esperança de que EUA e Ucrânia possam trabalhar juntos para “pôr fim à agressão russa.”
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