O Departamento de Justiça dos EUA está recomendando a separação entre o Google e o navegador Chrome. Os reguladores sugerem a venda do serviço como medida para evitar o monopólio da empresa no setor de buscas.
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Assim, a proposta, divulgada na quarta-feira (20) em um documento de 23 páginas, ainda inclui restrições para impedir que o Android favoreça o mecanismo de busca do Google.
O Chrome, navegador mais usado no mundo, é essencial para os negócios da big tech, fornecendo dados dos usuários que permitem segmentar anúncios de maneira mais eficaz e lucrativa, segundo a agência Reuters.
“O campo de jogo não é nivelado devido à conduta do Google, e a qualidade do serviço reflete os ganhos ilícitos de uma vantagem adquirida ilegalmente”, afirmou o Departamento de Justiça em suas recomendações. “A solução deve fechar essa lacuna e privar o Google dessas vantagens”, completou.
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A equipe do Departamento de Justiça que assumirá o caso com o presidente eleito Donald Trump no próximo ano pode adotar uma postura menos rígida.
Ainda é possível que o Departamento de Justiça possa aliviar as tentativas de dividir o Google, especialmente se Trump der o passo amplamente esperado de substituir o procurador-geral adjunto Jonathan Kanter, que foi nomeado por Biden para supervisionar a divisão antitruste da agência.
Trump recentemente expressou preocupação de que uma separação possa destruir o Google, mas não elaborou penalidades alternativas que ele poderia ter em mente.
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