Em 2023, a Alemanha arrecadou € 421 milhões (cerca de R$ 2,6 bilhões) em impostos cobrados de tutores de cães, com a previsão de aumento nos próximos anos.
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O país possui uma população estimada de 10 milhões de cães, e a taxa anual para posse do animal é de, no mínimo, € 120 (R$ 740) em Berlim, podendo ser maior em outras cidades ou para famílias com mais de um animal.
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Segundo dados do jornal econômico Les Échos, a arrecadação cresceu 40% nos últimos dez anos. A taxação é estabelecida individualmente por cada município, com valores que variam dependendo da localidade e da raça do animal. Raças consideradas perigosas, como bull terrier, mastim napolitano e fila brasileiro, têm tributação mais alta.
Todos os cães em Berlim, sejam nascidos na cidade ou trazidos de fora, devem ser registrados e identificados por microchip. Esse sistema é regulamentado pela “Lei Fiscal sobre Cães”, de 2001, que busca combater o abandono e garantir a responsabilidade dos tutores.
A multa para quem não registrar o animal pode chegar a € 10 mil (R$ 62 mil). Além disso, a falta de coleta das fezes dos pets pode acarretar multas de € 35 a € 250 (R$ 216 a R$ 1.500).
Outros países europeus, como Luxemburgo, Holanda e Suíça, também implementam impostos sobre a posse de determinados animais, adotando medidas semelhantes para reforçar o controle e a proteção dos pets.
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