O Departamento de Justiça dos Estados Unidos disse na noite de terça-feira (9) que pode pedir a um juiz que obrigue o Google a se desfazer de partes de seus negócios, como o navegador Chrome e o sistema operacional Android.
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Isso porque, segundo o governo norte-americano eles ão usados para manter um monopólio ilegal da empresa no mercado de buscas online.
Em um caso histórico, um juiz concluiu em agosto que o Google, que processa 90% das buscas na Internet dos EUA, detém um monopólio ilegal.
Assim, as soluções propostas pelo Departamento de Justiça dos EUA têm o potencial de remodelar a forma como os internautas encontram informações na Internet, ao mesmo tempo em que reduzirão as receitas do Google e darão aos concorrentes mais espaço para crescer.
“A reparação total desses danos requer não apenas o fim do controle da distribuição pelo Google hoje, mas também a garantia de que o Google não poderá controlar a distribuição de amanhã”, afirmou o Departamento de Justiça.
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As correções propostas também têm como objetivo impedir que o domínio anterior do Google se estenda ao crescente negócio de inteligência artificial, disseram os promotores.
Com isso, o Departamento de Justiça também poderá pedir ao tribunal que encerre os pagamentos do Google para que seu mecanismo de busca seja pré-instalado ou definido como padrão em novos dispositivos eletrônicos.
O Google tem feito pagamentos anuais – US$26,3 bilhões em 2021 – a empresas como Apple e outras marcas de dispositivos para garantir que seu mecanismo de busca permaneça como padrão em smartphones e navegadores de internet, mantendo sua participação de mercado forte.
O Google afirma que seu mecanismo de busca conquistou os usuários pela qualidade, acrescentando que enfrenta uma forte concorrência da Amazon e de outros sites, e que os usuários podem escolher outros mecanismos de busca como padrão.
Quarta maior empresa do mundo, com um valor de mercado de mais de US$ 2 trilhões, a controladora do Google, Alphabet, está sob crescente pressão legal de concorrentes e autoridades antitruste.
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