No Reino Unido, Mark Allen precisou ter parte do rosto removida após sua cachorra, Jéssie, farejar um câncer na região.
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Mark havia ignorado os sintomas por cerca de um ano, mas começou a suspeitar quando percebeu que Jéssie estava mais carinhosa que o normal e passava muito tempo cheirando seu rosto.
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O caso ocorreu em novembro de 2017. Mark procurou um médico após passar mal e ter dificuldade para respirar.
“Notei um pólipo na minha narina direita e decidi procurar ajuda. O médico achou estranho porque o problema era só de um lado. Eu tinha lido sobre como cães podem farejar câncer e já esperava que o resultado da biópsia apontasse a doença”, lembra ele.
Os médicos encontraram um câncer em estágio 4 em seu nariz, e Mark precisou passar por uma cirurgia de 10 horas.
Parte do osso da pélvis foi usada para refazer a estrutura da bochecha, a mandíbula foi substituída por placas de titânio e o olho esquerdo foi removido.
Pesquisas indicam que cachorros podem detectar compostos orgânicos voláteis liberados por tumores. Em ambientes controlados, animais treinados já conseguiram detectar vários tipos de câncer.
Jéssie faleceu dois anos depois. “Ela era incrível. Se eu tivesse ido ao hospital antes, o tratamento não teria sido tão severo. Sem ajuda, eu teria morrido em algumas semanas. Meu conselho é: não ignore seus sintomas. Se algo parece errado, procure um médico”, afirma Mark.
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