Os governos do Brasil, dos Estados Unidos, da Argentina e de outros 15 países assinaram uma carta conjunta em que pedem a libertação de todos os cerca de 130 reféns em poder do Hamas na Faixa de Gaza.
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A saber, é a primeira vez que vários países pedem, em conjunto, pela libertação dos reféns.
No comunicado, divulgado nesta quinta-feira (25) pela Casa Branca, os países também pedem um cessar-fogo no território.
Assim, a carta é assinada por 18 países que têm cidadãos entre seus reféns. Os signatários são:
Estados Unidos;
Brasil;
Alemanha;
Argentina;
Áustria;
Canadá;
Colômbia;
Dinamarca;
Bulgária;
Espanha;
França;
Hungria;
Polônia;
Portugal;
Romênia;
Sérvia;
Tailândia;
Reino Unido.
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“Pedimos a libertação imediata de todos os reféns detidos pelo Hamas em Gaza há mais de 200 dias. Entre eles, há cidadãos nossos”, diz a carta. “Enfatizamos que o acordo atualmente sobre a mesa para libertar os reféns traria um cessar-fogo imediato e prolongado em Gaza, o que facilitaria uma onda de assistência humanitária adicional necessária a ser entregue em toda Gaza, e levaria ao fim credível das hostilidades”.
Com isso, na terça-feira (24), o Palácio do Planalto adiantou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia assinado a declaração conjunta.
Dessa forma, entre os sequestrados ainda em poder do Hamas, há um brasileiro: o niteroiense Michel Nisembaum, que se mudou para Israel quando tinha 12 anos e vive em Sderot, no sul do país, com a filha, a irmã e os netos.
Nisembaum não entrou na leva de reféns libertados durante o período vigente do acordo de trégua entre Israel e Hamas, no fim de novembro, no qual o governo israelense fez uma trégua nos bombardeios e, em troca, os terroristas soltaram cerca de cem prisioneiros, a maioria idosos, crianças e mulheres.
Desde que o Itamaraty foi notificado pelo governo de Israel que Nisembaum era um dos reféns em poder do Hamas, entidades judaicas do Brasil e a família tentam que o governo brasileiro pressione por sua libertação.
Vale lembrar que em 7 de outubro, terroristas do Hamas invadiram o sul de Israel e sequestraram mais de 200 pessoas, além de matar outras 1.200. Os sequestrados foram levados para a Faixa de Gaza e, desde então, são feitos reféns pelo grupo terrorista.
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