O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o pré-candidato e ex-presidente republicano, Donald Trump, se apresentaram aos eleitores nas primárias desta terça-feira (23) no estado da Pensilvânia, um dos últimos testes de entusiasmo antes das eleições gerais de novembro.
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Com isso, a Pensilvânia, com 19 delegados dos 538 existentes no Colégio Eleitoral, é um dos principais estados de disputa no pleito presidencial de 2024, que deve ser uma revanche entre Biden e Trump.
Vale lembrar que em 2020, Biden venceu na Pensilvânia por menos de 1,5 ponto porcentual, ou cerca de 80.000 votos. Trump venceu a democrata Hillary Clinton no Estado por menos de 45.000 votos em 2016.
Além disso, ambos já conquistaram as indicações de seus partidos no início de março. Ainda assim, os dois têm visitado o estado nas últimas semanas e se concentrado na eleição geral em vez da votação desta terça-feira.
Biden nasceu e passou parte de sua infância no estado e, há décadas, tem sido uma figura presente na política do vizinho Delaware.
Eleitores muçulmanos e árabes-americanos estão montando a campanha “Abandone Biden” na Pensilvânia para protestar contra a maneira como o presidente tem lidado com a crise em Gaza.
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Biden enfrentou esforços semelhantes em outros estados decisivos, como Arizona, Wisconsin e Carolina do Norte, sendo que a maior demonstração de insatisfação ocorreu na primária de Michigan.
A saber, os organizadores na Pensilvânia pretendem obter 40.000 votos “descomprometidos” por escrito. Não se espera que os resultados desse protesto sejam divulgados nesta terça-feira, pois eles terão que ser escritos manualmente.
Dessa forma, a Pensilvânia abriga uma população árabe-americana considerável, mas também uma das maiores populações judaicas, ficando atrás apenas de Nova York, Califórnia, Flórida e Nova Jersey, de acordo com um relatório sobre a população judaica dos EUA publicado pela Universidade Brandeis.
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