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    Amsterdã proíbe novos hotéis em ação contra turismo de massa

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    A cidade de Amsterdã, na Holanda, não permitirá mais a construção de novos hotéis, parte de sua luta contra o turismo de massa, informou o governo local nesta quarta-feira (17).

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    “Queremos tornar e manter a cidade habitável para residentes e visitantes. Isso significa: nada de turismo excessivo, nada de novos hotéis e nada mais do que 20 milhões de pernoites em hotéis para turistas por ano”, afirmou o governo em comunicado.

    Com isso, um novo hotel em Amsterdã só pode ser construído se outro hotel fechar, caso o número de vagas para dormir não aumente e se o novo hotel for melhor, por exemplo, mais sustentável.

    A saber, a regra não se aplica a novos hotéis que já tenham obtido licença.

    Assim, a cidade tem tentado ativamente limitar o número de turistas — que chega a milhões por ano — desencorajando principalmente o turismo sexual e o relacionado a drogas no distrito da luz vermelha.

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    Vale lembrar que essa é uma das medidas da prefeitura, de emergência para lidar com o turismo em massa. Com cerca de 850 mil habitantes, a cidade holandesa espera receber neste ano quase 20 milhões de visitantes, um número que ultrapassa a população total da Holanda.

    Para combater os incômodos causados por essa invasão, a cidade anunciou que pretende monitorar aglomerações, fechar sem aviso prévio ruas que estiverem lotadas, impor pausas para limpeza na região do Distrito da Luz Vermelha e adotar o pagamento imediato de multas.

    A cidade holandesa não é a única da Europa que cansou do turismo. Veneza, Lisboa, Berlim, Madri, Barcelona e Dubrovnik também sentem os impactos da “turistificação”, ou o processo de transformação espacial e socioeconômica de regiões em detrimento do interesse turístico. A explosão dos preços dos aluguéis é um dos resultados dessa mudança.

    Em outubro de 2017, para controlar o fenômeno, Amsterdã proibiu a abertura de novos estabelecimentos comerciais voltados para turistas no centro da cidade, como lojas de souvenires e restaurantes fast-food. Além disso, já havia banido a circulação de ônibus turísticos e cruzeiros na região central, além de proibir a construção de novos hotéis.

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