Os contatos imediatos do 4º grau ocorrem quando uma pessoa afirma ter sido sequestrada por um OVNI (Objeto Voador Não Identificado) e seus ocupantes sendo supostamente alienígenas de outro mundo. O relato a seguir, é considerado por ufologistas e pesquisadores em geral, como o mais famoso e bem documentado caso de abdução alienígena por OVNI, dentre os demais casos relatados ao redor do mundo.
“Eles me forçaram a deitar na mesa, mas perdi a consciência”, relembrou Travis Walton no 40º aniversário de seu sequestro por um objeto voador não identificado.
Em 2015, para marcar a ocasião, Walton organizou uma conferência Skyfire Summit UFO no condado de Overgaard, Estado do Arizona, EUA.
“Eu não sabia quanto tempo havia se passado, mas depois descobri que foram cinco dias e seis horas. Eu estava muito ferido e podia sentir o frio da calçada, mas minhas roupas estavam quentes. Eu vi o disco disparar para o céu e, então, lá do alto vi as luzes de Heber – Overgaard”.
Este é o início do aterrorizante relato que Travis Walton forneceu ao site HuffPost Weird News, em 23-abril-2015, recordando sobre aquele dia, 40 anos atrás, quando o então lenhador de 22 anos, disse que caiu inconsciente e acordou para descobrir que foi levado por ETs (Extra Terrestres) para dentro da uma nave.
Quando, onde e como ocorreu o fenômeno
Em 5 de novembro de 1975, Walton fazia parte de uma equipe madeireira de sete homens que trabalhava na Floresta Nacional de Sitgreaves, perto do condado Navajo de Heber, Estado do Arizona, EUA. Naquela noite, quando estavam voltando para casa, todos viram uma luz clara, vindo de trás de uma colina adiante na estrada, saindo de uma nave em forma de disco de uns 12 metros de diâmetro pairando no ar, à sua direita. “Meu Deus, é um disco voador!”, gritou Allen.
Quando se aproximaram, viram o OVNI parado a poucos metros de altura do chão sobre uma clareira. Seu brilho amarelado ofuscava a vista, enquanto os lenhadores se perguntavam o que, realmente, poderia ser aquilo.
Walton foi o único que saiu da caminhonete para investigar
“Fiquei pasmo e encantado com a beleza da coisa. Achei que fosse decolar, mas não decolou e não percebi o perigo que corria”, disse Walton durante o painel de discussão na conferência Skyfire Summit UFO, organizada por ele e dois de seus ex-companheiros da equipe de madeireiros.
Na conferência, junto com Walton, estavam Mike Rogers, o motorista do caminhão, e John Goulette. Foi a primeira vez que os três ficaram juntos em 40 anos.
“Era um disco metálico brilhante, fazendo alguns sons muito estranhos”, disse Walton. “Quanto mais perto eu chegava para debaixo da nave, mais medo todos nós ficávamos e mais meus amigos gritavam e xingavam para eu sair de lá. Quando cheguei bem perto, de repente o disco começou a se mover e ficou mais alto.”
“Imediatamente dei um pulo para me proteger e correr de volta para o caminhão. Foi justo nesse momento que fui atingido por uma explosão de energia, semelhante a uma forte descarga elétrica e, sentindo um choque entorpecente percorrer todo o meu corpo.”
Aterrorizados, os outros seis homens saíram correndo, deixando Walton para trás, entraram na caminhonete e fugiram do local, com medo de que o objeto metálico estivesse perseguindo o veículo. “Mais tarde, meus amigos relataram que fui arremessado uns três metros acima do solo e, derrubado de tal forma que tiveram certeza de que eu havia morrido, quando, então, começaram a correr em desesperada fuga do local.”
Os participantes da conferência fizeram perguntas aos homens sobre o que eles viram e como se sentiram. Rogers e Goulette contaram como, depois que Travis foi jogado no chão por um feixe de luz verde-azulado brilhante, eles partiram em pânico, em desespero cego.
Quando se encontravam cerca de quatrocentos metros de distância do local do evento, depois de muita discussão, eles decidiram voltar. Rogers parou o caminhão e, depois de verem a espaçonave partir, retornaram para ver o corpo de Walton, porém ele havia sumido.
Questionado sobre como se sentiu quando soube que eles o deixaram, Walton respondeu: “Eu não os culpei. O que Mike e a equipe fizeram foi compreensível e mostraram bom senso. Para eles voltarem tão rápido e, estando desarmados, foi heroico”.
Rogers disse que o retorno não foi heroico e, que eles não deveriam ter fugido
Questionado sobre quanto tempo levaram para voltar ao “normal”, Walton respondeu que alguns deles nunca voltaram ao normal, mas foi um processo contínuo que tiveram que aceitar.
“Durante umas duas semanas isso afetou demais a minha vida”, disse Goulette. “Mas, acabei indo para outra localidade onde ninguém me conhecia ou falava sobre o evento. Quatro em cada cinco pessoas de nossa cidade diziam que não acreditavam em nós. Agora, é o oposto! Descobri há cerca de três anos que muitas pessoas aqui tiveram suas próprias experiências”.
Rogers disse que não gostava da atenção e pressão absurda da mídia e, que resolveu ficar calado sobre o assunto durante muitos anos.
“Fui apelidado de celebridade relutante”, disse o abduzido Travis Walton. “Nunca gostei nem da atenção, mas junto com o fardo vem uma certa responsabilidade. Muitas pessoas têm medo de falar sobre o que aconteceu com elas. Isso as ajuda a se protegerem”.
Walton continuou morando na região
O motorista Mike Rogers disse que esta foi a primeira vez que compareceu em um dos eventos ou conferências e, só foi desta vez, porque Walton insistiu para eu vir.
“Ele levou uma hora para me responder”, observou Walton.
“Quero passar mais tempo com eles”, disse Rogers. “Compartilhamos uma experiência que deveria ter nos unido, mas nos espalhamos. Steve (Pierce) mudou seu nome e se escondeu por 30 anos. Aprendi muito sobre as pessoas com isso”.
A conferência começou em 5 de novembro de 2015 e, durou quatro dias até 8 de novembro. Centenas de pessoas vieram de todo o país para participar do encontro, que também contou com especialistas em Ufologia e alguns dos policiais que investigaram o evento há 40 anos.
Walton contou sua extraordinária história, pela primeira vez, em um livro de 1978, “The Walton Experience”, que se tornou um filme de 1993 – “Fire In The Sky”. Seu relato foi posteriormente transformado em um pormenorizado documentário, “Travis: The True Story of Travis Walton”, onde revela os detalhes terríveis de sua experiência no interior da nave, nas mãos de vários seres “não humanos”, seus sentimentos de sufocamento e o medo de estar morrendo enquanto o evento se desenrolava.
“Quando fui capaz de focar meus olhos bem o suficiente, eu ainda estava deitado sobre uma mesa. E assim que vi esses rostos e percebi que não eram humanos, tentei afastá-los de mim. Eles eram muito menores do que eu, e acho que foi por isso que permaneceram afastados. Assim que descobriram que não podiam me controlar, eles se separaram. Eu estava absolutamente apavorado”.
Walton, foi declarado desaparecido por cinco dias, durante os quais, seus companheiros madeireiros foram suspeitos de crime. Quando Walton finalmente reapareceu, sem saber por quanto tempo esteve fora, descobriu uma intensa agitação em todo o país, com investigações já em andamento, incluindo várias sessões com polígrafos (detector de mentiras), testes físicos, psicológicos, hipnose e seus companheiros em total esgotamento emocional e psicológico por estarem sendo considerados suspeitos de assassinato e de ocultação de cadáver.
Outros membros da equipe de lenhadores são Allen Dalis, Dwayne Smith e Kenneth Peterson. Todos estão agora na casa dos 60 anos.
Walton passa o tempo escrevendo, indo a conferências e eventos e compartilhando sua história.
A comunidade ufológica de cientistas, pesquisadores e a mídia ainda estão interessados em sua história e continuam a investigar o fenômeno OVNI.
A abdução alienígena por OVNI ainda assombra Travis Walton
Walton contou sobre as pesquisas subsequentes efetuadas na área da floresta, que mostraram uma taxa de crescimento incomum das árvores nas imediações do encontro com o OVNI.
“Cerca de 15 anos depois, foi descoberto que as árvores mais próximas de onde o OVNI pairou, estavam produzindo 36 vezes mais fibra de madeira do que nos 85 anos anteriores”, disse Walton. “Mais recentemente, uma completa amostra de núcleo revelou que este crescimento espesso estava apenas no lado das árvores em direção a, ou na direção em que a nave tinha estado.”
Walton aborda o estigma de que ele e tantas outras pessoas – que afirmam terem tido encontros com possíveis seres alienígenas – são geralmente considerados malucos e não confiáveis.
“A evidência científica da probabilidade de vida inteligente em nossa vizinhança se tornou tão esmagadora que as pessoas que ainda acreditam que estamos sozinhos no universo – são consideradas malucas”.
Em busca de Travis Walton
Assim que os seus amigos em fuga chegaram na cidade, decidiram denunciar o caso às autoridades e não demorou para o boato se espalhar. Grandes buscas foram organizadas, a imprensa de todo o país e ufólogos da região também apareceram para tentar entender o que estava acontecendo. Nesse meio tempo, a esperança de achá-lo ficava cada vez menor.
Decorridos cinco dias do desaparecimento do lenhador, o telefone de Alisson Walton, irmã de Travis Walton, toca no início da madrugada. Do outro lado da linha, Travis gritava desesperado para que alguém fosse buscá-lo. Apesar da desconfiança, Grant Neff, marido de Alisson, vai em busca do cunhado e o encontra deitado no chão, ainda dentro da cabine telefônica da estrada. Ele estava desnorteado, em choque e só falava sobre seres de pele branca e olhos enormes.
Dentro da nave
Depois de ter sido atingido pela luz, Travis acordou deitado em uma maca dura e fria. No começo, imaginou que seus amigos o tinham levado a um hospital por causa da forte descarga de energia que recebeu, mas quando abriu os olhos, ele entrou em pânico.
Ele estava cercado por três figuras humanoides (com braços, pernas e mãos como de humanos), mas de pele extremamente branca e olhos enormes. Travis juntou forças e pulou da cama na esperança de se salvar. Ele saiu pela porta e correu por um longo corredor em busca de ajuda.
Na tentativa de achar a saída, ele trombou com outro tripulante da nave – um ser muito alto, loiro e forte, de aparência semelhante à humana, porém com um olhar um pouco diferente e, que usava um capacete tipo astronauta. Enquanto Travis fazia perguntas e pedia ajuda, o “homem” não abriu a boca em nenhum momento, e foi guiando o lenhador por um caminho de mais corredores e salas.
Em uma dessas alas, estavam mais três seres bem altos e, de aparência humana como o outro, sendo dois de gênero masculino e um feminino. Apesar de continuar fazendo perguntas sem obter respostas e resistindo ao toque daquelas figuras, Travis cedeu e se viu deitado de novo. A última coisa que ele lembra é de uma máscara cobrindo sua boca e seu nariz, antes de acordar no acostamento de uma estrada.
A história de Travis Walton ficou conhecida como o caso de abdução mais bem documentado da história. Isso porque parte da experiência foi testemunhada por seis pessoas – que, inclusive, passaram por diversos testes de polígrafo.
Para muita gente, esses seres extraterrestres são reais e estão o tempo todo tentando se comunicar com a raça humana. A comunidade de ufólogos de todo o mundo ainda considera a experiência vivida por Travis Walton, como a prova viva da existência de alienígenas.
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