A Central de Regulação do Samu, que atende os pedidos de socorro e fica no prédio da Secretaria Estadual de Saúde, recebeu mais de 27 mil trotes no período de um ano, conforme divulgado nesta terça (1º).
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Assim, a central mantém 20 atendentes por turno e cada trote dura uma média de 35 segundos.
É como se, em um ano inteiro, os falsos pedidos de socorro ocupassem as linhas telefônicas por 11 dias.
Com isso, o órgão aponta que 60% dos trotes são feitos por crianças. A maior preocupação é deslocar uma equipe para uma ocorrência falsa e deixar de atender alguém que realmente precisa de socorro.
Uma atendente que já está no cargo há 15 anos conta que recebeu um chamado de falsa grávida onde imitaram até o som do bebê chorando.
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“Na ligação ainda ela falou ‘meu deus, tá nascendo, tá nascendo’ e o choro de uma criança. A gente pensa que é verdade”.
“Pelo sim e pelo não, a ambulância tem que ir e a gente tem que fazer. Quando chegou lá era trote, não tinha criança, não tinha grávida, não tinha nada”, relata Flávia Pena dos Santos.
O trote envolvendo serviços de emergência, como o Samu, é crime previsto no Código Penal com pena de um a três anos de prisão e multa.
Todas as chamadas do Samu são rastreadas. E para tentar diminuir o número de trotes, o órgão tem um núcleo de educação permanente que oferece palestras de primeiros socorros nas escolas públicas, além de conscientização sobre a importância de evitar ligações falsas.
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