O técnico de aviação Erwin Tumiri, de 30 anos, dormia durante uma viagem de ônibus entre Cochabamba e Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, quando foi despertado pelos gritos dos passageiros. O veículo, que trafegava em alta velocidade, capotou após despencar em um barranco próximo à cidade de Ivirgarzama em março de 2021.
++Casa de acumulador compulsivo no Distrito Federal deve levar 7 dias para ser limpa; saiba tudo
Tumiri se agarrou a uma poltrona e conseguiu sobreviver ao acidente, que resultou em 21 mortes e deixou 30 feridos. O boliviano já havia sido um dos poucos sobreviventes da queda do avião da Chapecoense em 2016.
++Crianças são transportadas em sacos plásticos para atravessar rio e chegar à escola no Vietnã
“O ônibus estava muito rápido. Eu dormia quando acordei com os gritos. Segurei na poltrona da frente porque sabia que íamos bater. Só soltei quando tocamos o solo”, contou Tumiri à emissora boliviana Red Uno.
Apesar do impacto, ele sofreu apenas lesões no joelho e arranhões nas costas, sem gravidade. Foi encaminhado ao hospital e está em estado estável.
O ônibus da empresa Trans Carrasco transportava 52 pessoas e havia partido de Cochabamba. Segundo Tumiri, que estava no assento 39, ele foi um dos primeiros a sair do veículo. “Saí rastejando, consciente. Meu joelho doía, e eu pensava: ‘outra vez, não posso acreditar'”, relatou ao jornal El Tiempo.
As autoridades bolivianas investigam as causas do acidente. Excesso de velocidade, imprudência e falha nos freios estão entre as hipóteses.
Em 2016, Erwin Tumiri foi um dos seis sobreviventes da tragédia aérea da LaMia, que transportava a delegação da Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana. O acidente vitimou 71 pessoas.
“Acredito que minha missão é cuidar da minha mãe e ajudar os outros. Sempre agradeço a Deus”, declarou Tumiri ao jornal El Manadero.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do JETSS.